‘O Enfermeiro da Noite’: O que aconteceu com serial killer que inspirou filme da Netflix?
Aventuras Na História
'O Enfermeiro da Noite' é um novo filme de terror, que atualmente se encontra entre os 10 mais vistos de todo o catálogo da Netflix. Como no caso de muitas produções famosas, a trama se baseia em uma história real, e conta um pouco sobre os crimes cometidos por Charles Cullen, um assassino em série acusado de ter matado cerca de 30 pessoas.
Segundo a sinopse do filme: "Uma enfermeira [interpretada por Jessica Chastain] sobrecarregada faz amizade com um novo colega no trabalho [Eddie Redmayne]. Até que uma morte inesperada a faz enxergá-lo de outra forma". Confira a seguir o trailer:
Os crimes reais
'O Enfermeiro da Noite' não é objetivamente inspirado no caso real do assassino em série Charles Cullen, mas sim no livro 'The Good Nurse: A True Story of Medicine, Madness, and Murder', escrito pelo jornalista Charles Graeber e publicado em 2013.
A história acompanha Amy Loughren, uma enfermeira que descobre que um de seus colegas de trabalho, o enfermeiro Charles Cullen, estava matando pacientes nos últimos 16 anos.
O verdadeiro Cullen, por sua vez, trabalhou em vários hospitais em Nova Jersey e Pensilvânia ao longo de sua carreira profissional — que se estendeu por somente 16 anos —, tendo sido demitido ou forçado a sair de várias dessas instalações, como informado pela Associated Press, em 2003, ano em que foi preso.
Após sua prisão, Cullen explicou sua metodologia aos investigadores, de acordo com o livro de Graeber: Ele enriqueceu bolsas intravenosas com remédios, como insulina, para adoecer deliberadamente os pacientes.
Prisão
Com auxílio da própria Amy Loughren, as autoridades relacionaram novas descobertas sobre as mortes em série nos hospitais em que Cullen trabalhava e, finalmente, em dezembro de 2003, conseguiram prender o enfermeiro assassino. As autoridades o alcançaram enquanto ele trabalhava no Somerset Health Center em Somerville, Nova Jersey, como informado pela Today.
Não quero ser representado, não quero contestar as acusações, me declaro culpado", alegou Charles Cullen no tribunal durante seu julgamento, em 2003, segundo a Times.
Ainda no tribunal, Cullen assumiu a culpa de ter matado 29 pacientes em hospitais em que trabalhou, embora estimasse às autoridades que poderiam ter havido até 40 vítimas. Então ele foi condenado a 11 penas de prisão perpétua consecutivas em 2006, sem possibilidade de liberdade condicional. Atualmente, Cullen segue encarcerado na Prisão Estadual de Nova Jersey, em Trenton, e possui 62 anos.