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Ossos que possivelmente pertenceram a Beethoven são doados a museu em Viena
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Ossos que possivelmente pertenceram a Beethoven são doados a museu em Viena

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Aventuras Na História
21/07/2023 20h46
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15674026/original/open-uri20230721-18-i8qe1p?1689973919
©Reprodução/Wikimedia Commons/Creative Commons
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Após ter sido resguardado por décadas nos Estados Unidos, os ossos, que se acredita que pertenceram ao compositor Ludwig van Beethoven, foram doados para o Museu Josephinum, da Universidade Médica de Viena, na Áustria. 

Paul Kaufmann, um empresário estadunidense, encontrou fragmentos de um crânio em um cofre, que pertenceu a sua mãe, após o falecimento da mesma em 1990. O crânio, que estava armazenado em uma lata rotulada “Beethoven”, foram encontrados na residência do tio-avô de sua falecida mãe, chamado Franz Romeo Seligmann

Analisando cartas e documentos, Kaufmann descobriu que Seligman, antropólogo, historiador e médico, adquiriu os ossos do crânio em 1863, durante o segundo sepultamento do compositor, para fins de aprendizagem. Conforme repercutido pela CNN Brasil, as peças levam o nome de "Fragmentos de Seligmann", em homenagem a ele. 

Meu tio-avô era professor de história médica e tinha experiência em crânios e antropologia porque colecionava crânios.”, explicou Kaufmann

Busca por respostas

Em uma carta escrita em 1802 para seus irmãos, chamada “Testamento de Heiligenstadt”, Beethoven expressou seu desejo de que o médico Johann Adam Schmidt, descobrisse a natureza de suas enfermidades após sua morte. Até o seu falecimento em 1827, o compositor possou por muitos problemas de saúde, como perda auditiva e doenças hepáticas. 

Markus Müller, reitor da universidade, agradeceu a doação de Kaufmann e esclareceu o que ela significa para a história de Beethoven.

O Josephinum também é o local apropriado para a aquisição dos fragmentos, uma vez que o médico de Beethoven, Johann Adam Schmidt, também foi professor no Josephinum e o próprio Beethoven, durante sua vida, desejou que sua doença fosse estudada e pesquisada após sua morte.”, afirmou Müller

Desde seu falecimento, biógrafos médicos pesquisaram incessantemente pela causa de seu complicado histórico de saúde e também de sua morte. Trabalhando com base em seus diários e nos relatórios de sua autópsia, os especialistas mantêm a esperança de encontrarem as respostas. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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