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Parlamentar europeia corta o cabelo em apoio aos protestos no Irã
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Parlamentar europeia corta o cabelo em apoio aos protestos no Irã

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Aventuras Na História
07/10/2022 18h17
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15237148/original/open-uri20221007-18-hh8ven?1665167051
©Reprodução/Vídeo/Instagram: Guardian
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No decorrer de um discurso na assembleia da União Europeia em apoio às manifestações de mulheres no Irã, a deputada sueca do Parlamento Europeu, Abir al-Sahlani, 46, cortou o seu cabelo como forma de solidariedade às mulheres iranianas.

Conforme divulgado no Estadão, às manifestações chegaram a sua terceira semana. A deputada sueca, de origem iraquiana, pediu na assembleia com que o bloco europeu tenha providencias mais rígidas contra o Irã, em virtude do país repreender as pessoas que participam do protesto que serve como homenagem a Mahsa Amini, 22 anos, que morreu sob custódia da polícia, após ser presa por não usar corretamente o véu islâmico.

Abir al-Sahlani não foi a única que cortou o próprio cabelo. O belo ato de solidariedade destinado às mulheres no Irã, foi repetido por várias celebridades. O lema “Jin, Jiyan, Azadi”, que significa mulher, vida e liberdade, vem sendo pronunciado pelas apoiadoras da causa.

Discurso da Abir al-Sahlani

A parlamentar declarou que vai dar todo o apoio até que "as mulheres do Irã estejam livres". Além disso, ela também exaltou a coragem de todas as manifestantes, durante essas três semanas de protesto.

Já são 3 semanas de coragem contínua demonstradas pelas mulheres do Irã. Mulheres persas, hazaras e curdas estão pagando o preço máximo pela liberdade: suas vidas. Uma coragem não vista em você, senhor Borell, quando não aproveitou a coragem na Assembleia-Geral da ONU para se posicionar ao lado das mulheres do Irã”, afirmou.

Al-Sahlani finalizou falando que: “Chega de comunicados à imprensa, chega de murmúrios, é hora de se posicionar, é hora de agir. As mãos do regime dos mulás do Irã estão cheias de sangue. Ninguém, nem a história, nem Alá, vão perdoá-los pelos crimes contra a humanidade que estão cometendo contra seus próprios cidadãos. Nós, o povo e cidadãos da UE exigimos o fim incondicional e imediato de toda violência contra as mulheres e homens do Irã.”

A iraquiana aproveitou o momento e criticou Josep Borrel, alto-representante do bloco para Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, por não realizar opinar em relação ao severo regime-iraquiano.

Após o Canadá e os Estados Unidos divulgarem punições contra o Irã, Borrell, informou que o bloco europeu analisa realizar medidas similares, devido as fortes repressões aos protestos.

Manifestações

Os protestos em virtude da morte de Mahsa Amini, já está em sua terceira semana e se espalhou para mais de 80 cidades. Devido aos protestos, o regime do Irã vem tomando atitudes pesadas em relação aos artistas, ativistas e os estudantes universitários e do ensino médio, que estão envolvidos nele.

Vários vídeos de meninas tirando seus hijab foram divulgados nos últimos dias. Segundo a ONG 'Iran Human Rights' (IHR), os conflitos entre os apoiadores da causa contra o governo iraniano, já causou mais de 90 mortes desde 16 de setembro.

Entretanto, as autoridades do país informaram um balanço de 60 mortos, entre eles, 12 eram agentes de segurança.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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