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Pela 1ª vez, Anvisa autoriza cultivo de cannabis para pesquisa científica
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Pela 1ª vez, Anvisa autoriza cultivo de cannabis para pesquisa científica

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Aventuras Na História
16/12/2022 19h29
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Pela primeira vez no Brasil, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) conseguiu a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o uso da planta cannabis, sendo cultivado e processado para fins de pesquisa científica. O avanço ocorreu na última quinta-feira, 14

Segundo informações divulgadas pelo portal Galileu, a Anvisa autorizou a UFRN a importar, armazenar, germinar sementes e cultivar a planta em ambientes fechados. 

A partir das pesquisas com a cannabis, o Instituto do Cérebro da Universidade poderá avançar nos projetos de pesquisa pré-clínica e testar os derivados da planta, como o CBD (canabidiol) e o THC (tetrahidrocanabinol). Os estudos serão voltados para o controle dos sintomas associados a distúrbios neurológicos e psiquiátricos

Avanços

A cannabis possui moléculas denominadas de fitocanabinoides, que têm a capacidade de agir em diversos tipos de células, principalmente no sistema nervoso.

Por esse motivo, Claudio Queiroz, professor da UFRN, ressaltou, em nota, que a liberação da planta irá possibilitar avanços nas pesquisas a respeito da epilepsia, que já possui estudos clínicos mostrando a eficácia e segurança do canabidiol no tratamento, funções cognitivas e o autismo. 

Porém, Queiroz também informou que muitos mecanismos fisiológicos, responsáveis pelos efeitos terapêuticos do CBD, são desconhecidos:

Pouco se sabe sobre o efeito dos fitocanabinoides sobre outros tipos de epilepsias, bem como o potencial de outros fitocanabinoides, como o CBN e o CBG, que não possuem propriedades psicoativas, sobre a excitabilidade neuronal e a frequência de crises".

Anvisa

Em comunicado oficial, Alex Machado Campos, diretor da Anvisa, ressaltou a importância da liberação para a ciência

Trataremos aqui de ciência, mais especificamente de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Não estamos falando de importação de conhecimento, mas sim de sua geração, de inovação, de pesquisa e desenvolvimento nacionais".
Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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