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Pesquisadores encontram múmia egípcia com cabeça de bebê presa em pélvis
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Pesquisadores encontram múmia egípcia com cabeça de bebê presa em pélvis

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Aventuras Na História
26/12/2023 17h51
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15958148/original/open-uri20231226-56-16u6vmv?1703616834
©Reprodução/International Journal of Osteoarchaeology
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Pesquisadores analisaram os restos mumificados de uma adolescente do antigo Egito, que faleceu durante o parto, revelando detalhes angustiantes de sua tragédia. A jovem, estimada entre 14 e 17 anos, estava dando à luz gêmeos quando encontrou a morte. Os especialistas indicam que a cabeça do primeiro bebê ficou retida no canal de parto, resultando na perda tanto do recém-nascido quanto da mãe.

Originalmente desenterrada em 1908 no cemitério El Bagawat, no oásis de Kharga, no Egito, a jovem foi encontrada com feto e placenta entre as pernas, sugerindo complicações obstétricas. Décadas depois, novos estudos, utilizando tomografias computadorizadas, proporcionaram uma análise mais aprofundada do ocorrido. Surpreendentemente, foi identificado um segundo feto na cavidade torácica da mulher.

A explicação mais plausível aponta para um nascimento em posição pélvica, em que os pés do bebê saem primeiro, resultando na cabeça do feto retida no corpo da mãe. Os pesquisadores concluem que isso pode levar à "decapitação fetal traumática", sendo este caso um exemplo angustiante dessa ocorrência rara.

Múmia encontrada com cabeça de bebê em pélvis - Crédito: Reprodução/International Journal of Osteoarchaeology

Ciência da gravidez

Quanto ao segundo feto, suspeita-se que os embalsamadores, possivelmente desconhecendo a gestação de gêmeos, não conseguiram removê-lo antes da mumificação da jovem mãe, segundo o portal O Globo.

"Este estudo confirma o quão perigoso uma gravidez poderia ser durante este período", afirmam os estudiosos. Os nascimentos de gêmeos eram considerados altamente indesejáveis no antigo Egito e frequentemente protegidos por tradições "mágicas", como feitiços e encantamentos.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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