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Por dentro do Hamas, o grupo que atacou Israel e deixou mortos
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Por dentro do Hamas, o grupo que atacou Israel e deixou mortos

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Aventuras Na História
07/10/2023 14h54
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15810470/original/open-uri20231007-18-1r34ny7?1696690642
©Getty Images
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Nas últimas horas, um dos mais comentados assuntos ao redor do mundo é o ataque do grupo Hamas contra Israel neste sábado, 7. Em nota, o governo brasileiro condenou o episódio e enfatiza que pelo menos 20 pessoas morreram e mais de 500 estão feridas como resultado dos ataques. 

Muhammad Al-Deif, comandante militar do grupo, afirmou que o Hamas lançou a operação “Tempestade Al-Aqsa” que tem como alvo “posições inimigas, aeroportos e posições militares”. 

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o país está em guerra após os ataques que chamam atenção ao redor do mundo. "Cidadãos de Israel, estamos em guerra – não numa operação, não em rondas – em guerra", afirmou Benjamin em mensagem gravada. 

Mas o que é o Hamas?  O site Aventuras na História responde a essa e outras perguntas. Confira abaixo!

O grupo

O grupo por trás dos ataques ocorridos neste sábado compreende a maior organização islâmica nos territórios palestinos atuais. Fora fundado em 1987, após a revolta palestina diante da ocupação de Israel na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.

O grupo é contra a existência de Israel, criado após o fim da Segunda Guerra Mundial. Quando fundado, o Hamas, através de seu estatuto, decretou que a Palestina histórica, o que inclui Israel, como terra islâmica, assim eliminando a ausência de conflitos com o Estado judeu, explica a BBC.

Além de não aceitar a criação de Israel, o grupo rejeita acordos anteriores e continua recorrendo à violência. Em 2017, o Hamas chegou a lançar um novo estatuto no qual a linguagem era mais moderada. Entretanto, não chegou a reconhecer Israel.

O que ocorreu foi a criação de um estado palestino em Gaza, Cisjordânia e também na Jerusalém Oriental. Esta nova versão também afirmou que o grupo não é contra judeus, e sim "os agressores sionistas de ocupação", algo que Israel nega.

Em 1996, o grupo fora responsável por ataques suicidas em ônibus, resultado na morte de quase 60 israelenses. O grupo disse que fora uma resposta ao assassinato de Yahya Ayyash, fabricante de bombas, em 1995. Muitos enxergam os atentados como motivação para que Israel se distancie da paz. 

Vale lembrar que foi em 2006, após vencer eleições legislativas, que o Hamas assumiu o controle da Faixa de Gaza, região alvo de constantes conflitos.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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