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Saiba o que aconteceu com o “diabo negro” flagrado na superfície do mar
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Saiba o que aconteceu com o “diabo negro” flagrado na superfície do mar

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Aventuras Na História
11/02/2025 17h30
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16460548/original/open-uri20250211-55-6636p4?1739295213
©ONG Condrik Tenerife
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Um recente registro em vídeo de um peixe conhecido como "diabo negro", capturado nas águas rasas próximas a Tenerife, na Espanha, provocou uma onda de curiosidade e admiração entre especialistas e amantes da vida marinha.

O avistamento, realizado em janeiro deste ano, revelou um comportamento inusitado para a espécie Melanocetus johnsonii, que normalmente habita profundidades que variam entre 200 e 2.000 metros.

O peixe em questão é notável por seu apêndice dorsal que abriga bactérias bioluminescentes. Essa estrutura emite luz para atrair presas, uma estratégia de sobrevivência adaptada às escuras profundezas oceânicas.

O fato de que esse animal é raramente visto em áreas superficiais torna o registro recente ainda mais extraordinário.

O que está por trás

Cientistas da ONG Condrik Tenerife, responsáveis pela divulgação do vídeo, levantaram hipóteses sobre essa ocorrência atípica, explica a Perfil Brasil. Uma possibilidade é que o peixe estivesse doente, levando-o a se desorientar e subir até as águas rasas. Outra explicação pode ser a fuga de um predador, forçando-o a buscar abrigo mais próximo da superfície.

Além disso, uma corrente ascendente pode ter arrastado o animal para perto da costa. Após a captura do espécime, os cientistas notaram sua fragilidade e determinaram que ele não conseguiria sobreviver por muito tempo nas novas condições.

O peixe foi, então, transferido para o Museu de Natureza e Arqueologia (MUNA), onde passará por investigações para esclarecer as causas de sua presença em um habitat tão incomum.

Os pesquisadores estão empenhados em aprofundar a compreensão do fenômeno observado em Tenerife. O diabo negro exemplifica adaptações notáveis às profundezas sombrias do oceano.

Estudo

Sua bioluminescência ilustra uma relação simbiótica onde as bactérias fornecem luz em troca de abrigo, facilitando a caça. Investigações detalhadas do espécime poderão oferecer novas percepções sobre como essas criaturas respondem a mudanças ambientais e sobrevivem em condições extremas.

Com o espécime agora no MUNA, os cientistas têm a oportunidade de explorar aspectos fundamentais sobre a biologia e comportamento desse peixe. As pesquisas poderão elucidar detalhes sobre sua dieta, reprodução e reações às alterações no habitat natural.

Essas descobertas são essenciais para a conservação de espécies similares que enfrentam ameaças provocadas pela atividade humana e pelos efeitos das mudanças climáticas nos oceanos.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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