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Sela de couro: objeto encontrado em tumba na China data de 2.700 anos
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Sela de couro: objeto encontrado em tumba na China data de 2.700 anos

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Aventuras Na História
24/05/2023 20h46
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15571132/original/open-uri20230524-18-a8qbmv?1684962554
©Divulgação/Patrick Wertmann
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Na última terça-feira, 23, em um novo estudo publicado na revista Archaeological Pesquisa na Ásia, arqueólogos relataram o encontro, em um túmulo no noroeste da China, de uma sela de cavalo de couro que pode ser considerada a mais antiga já achada. Segundo o Live Science, a peça foi encontrada em um cemitério em Yanghai, na Bacia Turpan da Região Autônoma Uigur de Xinjiang, na China, e teria sido preservada por até 2.700 anos no deserto árido. 

Na ocasião, a mulher se encontrava vestida com um casaco de pele, calças de lã e botas curtas de couro, além de ter, conforme descreveu o estudo, uma "sela de couro colocada nas nádegas como se estivesse sentada nela."

A sela encontrada

A sela encontrada, de acordo com a datação por radiocarbono, é composta de duas almofadas de couro, que, em seu preenchimento, encontra-se uma mistura de palha, veado e pelo de camelo, e teria sido produzida entre os anos de 724 e 396 a.C. Vale destacar que, as primeiras selas sítias, foram encontrados na região das montanhas de Altai, na Sibéria russa e no leste do Cazaquistão, e parecem datar entre os séculos V e III a.C. 

Com base nestes dados, ao site já citado, Patrick Wertmann, arqueólogo da Universidade de Zurique e principal autor do estudo comentou: “Isso coloca a sela Yanghai no início da história da fabricação de selas”. Ainda, após o estudo, os pesquisadores acreditam que os cavalos tiveram sua domesticação como animais de rebanho há 6000 anos. 

Além disso, Patrick discorre que não se sabe ainda quando as selas reais foram inventadas, mas, provavelmente, foram desenvolvidas em meados do primeiro milênio a.C., na Ásia Central, por cavaleiros, o que transformaria a peça encontrada na China em uma das mais antigas. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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