Home
Notícias
'Simulador de Escravidão': jogo em que pessoas negras são torturadas é removido pelo Google
Notícias

'Simulador de Escravidão': jogo em que pessoas negras são torturadas é removido pelo Google

publisherLogo
Aventuras Na História
24/05/2023 20h30
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/15571028/original/open-uri20230524-18-1745tmd?1684960376
©Divulgação/ PlayStore
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

O "Simulador de Escravidão" é um controverso jogo digital cuja proposta é permitir ao usuário a experiência de estar na pele de um senhor de escravos. Após atrair críticas nas redes sociais, o Google tirou o aplicativo de sua loja, a PlayStore, na tarde da quarta-feira, 24. 

Lançado pela empresa Magnus Games, o Simulador oferecia aos jogadores a modalidade "libertadora" e a "tirana". Na primeira, o objetivo era abolir o sistema escravocrata, enquanto, na segunda, era impedir as fugas dos escravizados e lucrar em cima da mão-de-obra forçada, conforme apurado pelo g1. 

Um dos mecanismos do jogo que causou mais indignação entre internautas é aquele que permitia a agressão e tortura dos cativos — que, vale enfatizar, eram personagens negros. 

Outro motivo de alarme seriam os comentários deixados no espaço para avaliações do aplicativo, marcados por declarações de teor racista e ainda usuários reclamando quererem mais maneiras diferentes de castigar os escravizados. 

"Entretenimento"

De acordo com a descrição da Magnus Games, o Simulador teria sido "criado para fins de entretenimento", e a empresa condena a escravidão. 

O aplicativo, que teria sido baixado mais de mil vezes em poucos dias, chamou ainda a atenção do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), também de acordo com o g1.

Entraremos com representação no Ministério Público por crime de racismo e levaremos o caso até as últimas consequências, de preferência a prisão dos responsáveis. A própria existência de algo tão bizarro à disposição nas plataformas mostra a urgência de regulação do ambiente digital", afirmou ele através de uma publicação no Twitter. 
Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também