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Ursa parda de 3,5 mil anos, encontrada na Sibéria, é dissecada por cientistas
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Ursa parda de 3,5 mil anos, encontrada na Sibéria, é dissecada por cientistas

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Aventuras Na História
23/02/2023 22h55
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©Foto de Rasmus Svinding no Pexels
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Uma ursa parda descoberta no permafrost da Sibéria foi dissecada por cientistas no país. Ela permaneceu quase perfeitamente preservada nas florestas congeladas do leste da Sibéria por 3.500 anos

O animal, que foi submetido a uma necropsia, foi encontrado em 2020 por criadores de renas, projetando-se do permafrost na Ilha Bolshoy Lyakhovsky. O local, como repercutido pela Folha de São Paulo, é parte do arquipélago da Nova Sibéria, cerca de 4.600 km a leste de Moscou.

Os tecidos moles da ursa puderam ser preservados por 3.460 anos devido às temperaturas extremas. Essas condições também fizeram com que as refeições finais do animal, bem como penas de pássaros e plantas, também fossem preservados.

Ursa Parda

A ursa — que é descrita como tendo 1,55 metro de altura, quase 78 kg e que provavelmente tinha entre 2 e 3 anos — recebeu o nome de Etherican em decorrência do local onde foi encontrada, a leste do rio Bolshoy Etherican

A equipe de cientistas na Sibéria cortou sua dura pele para que fosse possível examinar o cérebro do animal e seus órgãos internos. Além de conseguirem também, dessa forma, realizar uma série de estudos celulares, microbiológicos, virológicos e genéticos.

Antes de extrair o cérebro de Etherican, a equipe científica também cortou o crânio do animal e utilizou um aspirador para retirar o pó de seu osso. Ainda segundo a fonte, de acordo com Maxim Cheprasov, chefe de laboratório do Lazarev Mammoth Museum Laboratory da North-Eastern Federal University em Yakutsk, a ursa provavelmente morreu de uma lesão em sua coluna vertebral.

A análise genética mostrou que a ursa não difere no DNA mitocondrial do urso moderno do nordeste da Rússia", afirmou Cheprasov

De acordo com ele, a carcaça completa de uma ursa parda antiga é uma descoberta única. "Pela primeira vez, uma carcaça com tecidos moles caiu nas mãos dos cientistas, dando-nos a oportunidade de estudar os órgãos internos e examinar o cérebro", disse Cheprasov.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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