Várias aeronaves da Boeing tinham parafusos soltos, diz CEO da Alaska Airlines
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O diretor executivo (CEO) da Alaska Airlines, Ben Minicucci, revelou que foram identificados parafusos "soltos" em vários aviões Boeing 737 Max 9. Este é o mesmo modelo de aeronave do voo 1282, que experimentou a perda de uma porta durante uma viagem no início do mês.
Minicucci expressou sua indignação com a situação em uma entrevista à NBC, mencionando que estava ciente de que se tratava de um problema de fabricação. No entanto, não confirmou se os supostos parafusos soltos também estavam relacionados a uma das portas da fuselagem da aeronave.
Após o incidente, que ocorreu em 5 de janeiro minutos após a decolagem do Aeroporto Internacional de Portland com destino a Ontário, Califórnia, todos os aviões Boeing Max 9 foram temporariamente proibidos de voar até a conclusão das investigações, conforme informações do portal UOL.
O voo 1282 permaneceu no ar por aproximadamente 20 minutos após a explosão, resultando na despressurização da cabine. As máscaras de oxigênio foram acionadas, e a aeronave retornou ao aeroporto com segurança após a tripulação relatar o ocorrido. Felizmente, não houve feridos entre os 174 passageiros e seis tripulantes a bordo.
Minicucci destacou a exigência para a Boeing de melhorar os padrões de verificação de qualidade em suas fábricas.
O que diz presidente
O presidente da Boeing, Dave Calhoun, afirmou que não enviarão aviões ao céu sem 100% de confiança. Calhoun foi convocado para uma reunião a portas fechadas com o Comitê de Comércio do Senado no Capitólio.
A Administração Federal de Aviação (FAA) dos EUA recomendou que as companhias aéreas também inspecionem as portas de seus aviões Boeing 737-900 ER, considerando essa medida como preventiva, devido à semelhança no design com os 737 Max 9.
Estou aqui hoje com espírito de transparência para, em primeiro lugar, reconhecer a gravidade [do que ocorreu], e para responder a todas as perguntas dos legisladores, porque eles têm muitas” declarou o presidente da Boeing.
