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Datena culpa Marçal por cadeirada em debate na TV Cultura: "Feriu minha honra"
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Datena culpa Marçal por cadeirada em debate na TV Cultura: "Feriu minha honra"

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16/09/2024 13h50
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©Reprodução/Instagram
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Após o polêmico episódio em que Datena agrediu Pablo Marçal durante o debate da TV Cultura, o apresentador se manifestou nesta segunda-feira (16), assumindo o ocorrido, mas colocando a culpa em seu adversário.

Em uma nota enviada à imprensa, o candidato à Prefeitura de São Paulo justificou sua ação e reforçou que não se arrepende do ato. Segundo Datena, Marçal teria ultrapassado os limites da civilidade, o que o levou a agir de forma extrema.

Datena culpa Marçal pelo descontrole

Datena iniciou a nota dizendo que, apesar de não defender o uso da violência, as provocações e ofensas de Marçal o fizeram perder o controle. Ele mencionou que seu adversário feriu sua honra e atacou sua família com falsas acusações. “Pablo Marçal demonstrou, em todas as situações a que teve oportunidade, sua falta de caráter. Demonstrou, ainda, que é uma ameaça à cidade de São Paulo", declarou.

Justificativa e defesa de sua atitude

Datena seguiu afirmando que, apesar de reconhecer seu erro, não se arrepende do ocorrido, pois sua reação foi uma resposta à falta de respeito de Marçal durante o debate. “Eu sou um cara de verdade e, com um gesto extremo, porém humano, expressei minha real indignação por ter sido agredido verbal e moralmente”, disse o apresentador.

Na nota, Datena também expressou o desejo de continuar sua campanha e lutar pela cidade de São Paulo, ao mesmo tempo em que alertou para os perigos que, segundo ele, a candidatura de Marçal representa. Ele finalizou dizendo que continuará a disputa para defender a democracia e melhorar a vida dos paulistanos.

Leia na íntegra a nota enviada por Datena para a imprensa:

"Não defendo o uso da violência para resolver um conflito. Essa é a regra e sempre a respeitei nos meus 67 anos de vida. Até o dia de ontem.

Porque torna-se difícil obedecê-la quando os limites de civilidade são rompidos e corrompidos por um oponente. Infelizmente, foi o que aconteceu na noite deste domingo durante debate promovido pela TV Cultura.

Pablo Marçal demonstrou, em todas as situações a que teve oportunidade, sua falta de caráter. Demonstrou, ainda, que é uma ameaça à cidade de São Paulo. Será detido no voto.

Mas, a despeito disso, precisava também ser contido com atos. Foi o que eu fiz.

Eu sou um cara de verdade e, com um gesto extremo, porém humano, expressei minha real indignação por ter, de forma reiterada, sido agredido verbal e moralmente por um adversário que, como todos têm podido constatar, afronta a todos com desrespeito e ultraje, ao arrepio da ética e da civilidade.

As acusações que Marçal me fez diante de milhões de pessoas são graves. E absolutamente falsas.

Usando linguagem de marginais, algo que lhe é tão peculiar, feriu minha honra e maculou minha família, já machucada pela perda de um ente querido em decorrência do mesmo episódio, agora novamente imputado a mim de forma vil pelo meu adversário.

Errei, mas de forma alguma me arrependo. Preferia, sinceramente, que o episódio não tivesse ocorrido. Mas, fossem as mesmas as circunstâncias, não deixaria de repetir o gesto, resposta extrema a um histórico de agressões perpetradas a mim e a muitos outros por meu adversário.

Espero, com minha atitude, ter mostrado, de uma vez por todas, o risco que a candidatura de Pablo Marçal representa para a integridade das pessoas, para a nossa democracia e para a sobrevivência de milhões de cidadãos que dependem da atuação da prefeitura de São Paulo para ter uma vida menos indigna.

Espero, também, ter lavado a alma de milhões de pessoas que não aguentavam mais ver a cidade tratada com tanto desprezo e desamor por alguém que se propõe a governá-la, mas que quer mesmo é saqueá-la, de braços dados com o crime organizado.

Continuarei a disputa pela prefeitura de São Paulo para realizar meu sonho de fazer de São Paulo uma cidade melhor, que ofereça uma vida digna aos que mais precisam. E também para defender a nossa democracia ameaçada por figuras como Pablo Marçal que querem o obscurantismo e não o bem da cidade e de sua população.”

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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