Jovem detalha sufoco em 'redemoinho de fogo' que cercou família: "Fiquei preso"
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Cenas de terror e desepero tomaram conta de uma família na cidade de Dumont, interior de São Paulo na último sábado (24). Isso porque, uma onda de incêndios tomou conta de Ribeirão Preto e outras cidades vizinhas.
Os imãos, Wesley, de 18 anos, e Norraina, de 26, tentaram salvar da queimada, os animais animais da pousada onde a mãe trabalha, na cidade de Dumont, interior do Estado, mas não conseguiram chegar até o local do ocorrido.
O menino contou que ele e a irmã ficaram cercados pelo fogo e ambos sofreram queimaduras pelo corpo: "Agora eu estou mais calmo pra falar do ocorrido, de tudo o que aconteceu, fiquei preso no meio do fogo, eu e minha irmã. Eu estava dirigindo e veio um redemoinho de fogo em cima da gente, tirou o carro do chão", relatou Wesley.
Ele ainda pontou: "Minha irmã tentou me carregar, deu uns dois passos e caiu. Eu comecei a ficar louco, desesperado de adrenalina, começava a gritar ‘isso é um sonho, eu estou sonhando, eu vou acordar, isso é um sonho'. Depois sentei no chão, já tinha desistido de tudo, estava quase aceitando a morte. Ficava 'a dor é só na minha cabeça, a dor é só na minha cabeça'. Minha irmã olhou no fundo do meu olho e falou 'a dor não é na sua cabeça, não, está doendo mesmo' e saiu, sumiu no meio da fumaça", completou o jovem.
Na manhã da última quarta-feira (28), Wesley que está internado no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, em São Paulo, precisou passar por cirurgia e fez o desbridamento da pele, que significa a remoção de tecido necrótico.
JOVEM DE 16 ANOS É ENCONTRADA MORTA EM SÍTIO APÓS 8 MESES DO SUMIÇO
A jovem Giovana Pereira Caetano de Almeida, de 16 anos, foi encontrada morta em um sítio localizado no interior de São Paulo na tarde da última terça-feira (27). O sítio fica na cidade de Nova Granada e o corpo da adolescente estava enterrado dentro da propriedade rural.
Giovana Pereira estava desaparecida há 8 meses, desde dezembro de 2023. Após a policia descobrir a ossada, duas pessoas consideradas suspeitas foram presas, um empresário e o caseiro do sítio. O empresário preso é dono do sítio e após interrogação dos policias, ele negou, mas logo depois confessou o crime.