Saiba o que motivou enfermeiro serial killer a matar mais de 100 pacientes no RJ
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Uma sequência de crimes bárbaros chocou o Brasil há 25 anos. O auxiliar de enfermagem Edson Izidoro Guimarães, que trabalhava na Unidade de Pacientes Traumáticos (UPT), do Hospital Municipal Salgado Filho, no Rio de Janeiro, matou mais de 100 pacientes em troca de dinheiro.
De acordo com informações do UOL, o homem fez parte de um esquema de propina com casas funerárias, cuja a função dele era avisar da existência de cadáver nos hospitais da capital, principalmente o que ele trabalhava.
A Secretaria de Segurança Pública do Rio explica que os crimes foram descobertos após uma análise detalhda nos plantões do homem. Nos dias em que ele estava de folga, não foi registrada nenhuma morte. Já durante o seu plantão, a análise em apenas três dias de expdiente apontou cinco.
Tudo ficou ainda mais alarmante após uma auxiliar de limpeza flagrar o auxiliar de enfermagem em ação. Após ser preso, o homem prestou depoimento à polícia e confessou os crimes sem demonstrar qualquer arrependimento.
As investigações apontaram que Guimarães desligava os aparelhos de respiração e até injetava cloreto de potássio na veia dos pacientes. Os crimes eram cometidos juntamente a um esquema de propina com empresários.
O homem receberia entre R$ 80 e R$ 100 para avisar sobre a existência de cadáver. O seu faturamento era ainda maior quando se tratava de vítimas por acidente de trâsito, ao que as casas funerárias pagavam entre R$ 800 e R$ 1000. Ele foi condenado a 31 anos de prisão. Inicialmente a pena era de 76 anos.