Bloqueio de 'BETs' não regulamentadas impacta contratos milionários no futebol carioca
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A Loterj (Loteria do Estado do Rio de Janeiro) informou que apenas casas de apostas regularizadas no estado poderão ter suas marcas divulgadas em jogos de futebol e estádios. A medida tem causado polêmica no cenário caioca. A Betano, por exemplo, comprou os 'naming rights' do Brasileirão de 2024 e teve sua marca exibida nos jogos do campeonato, mas enfrenta problemas de operação no Rio de Janeiro devido à falta de regularização.
Segundo a Loterj, o prazo para a regulamentação do setor é 31 de dezembro deste ano, data em que as casas de apostas deverão estar regularizadas. A licença a nível nacional, emitida pela Fazenda, custa R$ 30 milhões, enquanto a estadual, emitida pela Loterj no Rio de Janeiro, tem o custo de R$ 5 milhões. A Loterj, por sua vez, destaca que a licença para operar no estado também permite atuação nacional.
A Brax Sports Assets, que detém direitos de exploração de placas de publicidade de clubes da Série A e negocia com casas de apostas não credenciadas, também está sob investigação da Loterj. Levantamento apontou que os contratos da empresa passam de R$ 2,6 bilhões.
Vasco, Botafogo e Fluminense foram notificados pela Loterj em maio para cessar propagandas de atividades lotéricas não credenciadas no estado. Enquanto o Flamengo é o único dos quatro grandes clubes do Rio patrocinado por uma "bet" regularizada no Estado, a Pixbet.