Corte Internacional de Justiça declara que Israel pratica discriminação sistemática contra palestinos
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A Corte Internacional de Justiça (CIJ), órgão vinculado à ONU, emitiu um parecer em 19 de julho deste ano, declarando que Israel está praticando uma discriminação sistemática contra os palestinos nos territórios ocupados da Cisjordânia. O documento foi divulgado nesta sexta-feira e afirma que a ocupação dos territórios da Cisjordânia constitui, na prática, "uma anexação" e deve ser encerrada "o mais rápido possível".
A decisão da CIJ também inclui o pedido ao governo israelense para reparar os danos causados pela ocupação nos territórios palestinos. A Cisjordânia, considerada um território palestino pela comunidade internacional, é controlada pelas Forças de Defesa de Israel e contém diversos assentamentos exclusivos para israelenses.
Em maio deste ano, a CIJ havia ordenado à Israel interromper as operações militares em Rafah, no território de Gaza, onde Israel está realizando a campanha militar para tomar o controle político das mãos do Hamas. A corte é responsável por deliberar sobre disputas entre Estados e pode emitir decisões vinculantes, embora não possua força policial para garantir sua execução.
Desde a Guerra dos Seis Dias em 1967, Israel estabeleceu cerca de 140 assentamentos em terras reivindicadas pelos palestinos para um futuro Estado. Atualmente, mais de 500 mil colonos vivem nesses assentamentos. Além disso, grupos de colonos construíram dezenas de postos avançados sem autorização do governo.
Estes assentamentos construídos no território ocupado por Israel na guerra de 1967, são considerados ilegais pela maioria das potências mundiais por descumprir lei internacional. Sua expansão é vista como um obstáculo à paz, uma vez que os assentamentos consomem terras reivindicadas pelos palestinos para um futuro Estado. A decisão da CIJ reforça a necessidade de encerrar a ocupação e garantir justiça e reparação para os palestinos.
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