Elon Musk teria ligações secretas com autoridades russas, diz jornal
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O jornal americano Wall Street Journal revelou nesta quinta-feira (24) que Elon Musk, o homem mais rico do mundo e um dos principais apoiadores da campanha de Donald Trump, mantém contato regular com o presidente russo, Vladimir Putin, desde o final de 2022. Funcionários dos governos dos EUA, da Rússia e de outros países europeus afirmaram ao WSJ que as conversas variam de assuntos pessoais à geopolítica.
Autoridades americanas estão preocupadas com esse suposto contato entre Musk, CEO da SpaceX, e autoridades russas de alto escalão, incluindo Sergei Kiriyenko, primeiro vice-chefe de gabinete de Putin. Musk, que tem sido cotado para assumir um cargo no governo de Trump caso ele vença, é proprietário da principal lançadora de foguetes para o Pentágono e a Nasa, o que lhe dá acesso a informações confidenciais dos Estados Unidos. A questão envolve a proteção de informações sensíveis, especialmente considerando o papel de Putin como um dos principais adversários dos EUA.
Em 2022, Musk estabeleceu um diálogo contínuo com autoridades russas, sendo que em setembro de 2023, Putin descreveu Musk como uma "pessoa extraordinária" e um homem de negócios. No entanto, autoridades americanas estão preocupadas com esse contato, sobretudo após Musk ter desejado força para a Ucrânia e doado terminais Starlink para Kiev. Posteriormente, surgiram relatos de que as forças russas estariam utilizando o Starlink para ampliar o alcance de seus drones. O Pentágono afirmou que estava colaborando com a Ucrânia e a Starlink para encontrar uma solução para o problema.
Em resposta a essas preocupações, Musk não atendeu aos pedidos de comentários do Wall Street Journal. Por outro lado, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que a Rússia teve apenas uma comunicação telefônica com o bilionário, na qual discutiram questões relacionadas ao espaço e tecnologias atuais e futuras. O próprio Musk já havia afirmado que se comunicou com Putin em abril de 2021 sobre assuntos espaciais. Além disso, em 2002, Musk viajou a Moscou para negociar a compra de foguetes para seu programa espacial, conforme relata a biografia de Walter Isaacson.
Diante da proximidade de Musk com autoridades russas e da incerteza em relação às suas intenções, a possibilidade de influência estrangeira nas relações entre EUA, Rússia e Ucrânia se torna uma questão complexa. Com a aproximação das eleições e as declarações de Putin a favor de Trump, o cenário político internacional se torna ainda mais delicado.
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