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Em vídeo da delação, Mauro Cid aponta como Moraes era monitorado
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Em vídeo da delação, Mauro Cid aponta como Moraes era monitorado

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20/02/2025 15h38
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Na sequência da acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Jair Bolsonaro e mais 33 pessoas, incluindo uma tentativa de golpe de Estado, novas informações vieram à tona. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tornou pública a delação do ex-ajudante de ordens da Presidência Mauro Cid. De acordo com o depoimento de Cid, houve monitoramento do ministro Moraes, supostamente ordenado pelo ex-presidente Bolsonaro, para averiguar seus encontros com o então vice-presidente Hamilton Mourão.

A Polícia Federal (PF) revelou que, em dezembro de 2022, Moraes estava sendo seguido por agentes e assessores presidenciais como parte de um plano para manter Bolsonaro no poder e impedir a posse do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. O monitoramento teria sido motivado por desconfianças em relação a encontros entre Moraes e Mourão e supostamente também poderia envolver o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

A delação de Mauro Cid ainda trouxe à tona que o acompanhamento de Moraes tinha o objetivo de "neutralizá-lo". De acordo com as investigações, o plano envolvia não só o ministro Moraes, mas também o presidente Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin, com detalhes de ações de vigilância, recursos e armamento para capturá-los. O documento encontrado no Planalto fortaleceu as suspeitas, indicando a data prevista para a ação como sendo 15 de dezembro de 2022. Contudo, a ação foi abortada devido à oposição do então comandante do Exército e da maioria do Alto Comando.

As revelações trazidas pela delação de Cid também apontaram para diferentes grupos que estariam ligados a uma suposta tentativa de golpe de Estado após a derrota nas eleições de Bolsonaro. A primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro foram mencionados como integrantes da ala mais radical, juntamente com outros nomes como Eduardo Pazuello, Valdemar Costa Neto, Filipe Martins, Onyx Lorenzoni, Gilson Machado, Mario Fernandes, Jorge Seif e Magno Malta. A delação também apontou para uma divisão entre apoiadores moderados e mais radicais, com receios de que a ala extremada pudesse levar o presidente a decisões controversas.

 

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Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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