Embaixada do Brasil recomenda saída de brasileiros do Líbano
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A Embaixada do Brasil no Líbano alertou para uma possível escalada de tensões na região e recomendou que brasileiros residentes no país ou aqueles que estiverem de passagem considerem deixar o território. A recomendação foi divulgada em uma nota no site da embaixada, que está monitorando a situação e fornecendo orientações necessárias à comunidade brasileira.
Segundo dados do Itamaraty, existem cerca de 22 mil brasileiros vivendo no Líbano, muitos dos quais possuem dupla cidadania. A Embaixada alertou para evitar áreas de risco, como o sul do Líbano e zonas fronteiriças. Além disso, foi recomendado seguir as orientações de segurança das autoridades locais, reforçar precauções em áreas de risco e evitar participar de reuniões e protestos.
As tensões na região têm aumentado nas últimas horas após a morte de figuras importantes ligadas ao Hamas e ao Hezbollah. O chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, foi declarado morto em Teerã, no Irã, enquanto o comandante sênior do Hezbollah, Fuad Shukr, foi morto por Israel em Beirute. Autoridades ocidentais temem uma intensificação da violência por parte do Hezbollah, o que poderia resultar em uma resposta significativa por parte de Israel.
Devido ao aumento das tensões, vários países estão aconselhando seus cidadãos a deixar o Líbano. Os EUA, por exemplo, alertaram seus cidadãos para sair com qualquer passagem disponível. O Irã prometeu uma "severa" retaliação contra Israel pela morte de Haniyeh.
O Pentágono está tomando medidas para proteger Israel de possíveis ataques por parte do Irã e seus aliados. Navios de guerra e caças adicionais estão sendo enviados para a região. A Embaixada dos EUA no Líbano também recomendou que aqueles que optarem por permanecer no país se preparem para possíveis períodos prolongados de refúgio.
Além disso, o Reino Unido está enviando pessoal militar e consular adicional para auxiliar na evacuação de seus cidadãos.
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