Falha em "limpa" do Departamento de Defesa dos EUA exclui mais de 24.000 artigos por engano

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O Departamento de Defesa dos Estados Unidos realizou a exclusão ou sinalização para remoção de mais de 24.000 artigos de seus sites, dentre eles conteúdos sobre o Holocausto, o 11 de Setembro, prevenção ao suicídio, agressão sexual e câncer. A medida, ordenada pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth, visava remover materiais relacionados à diversidade e inclusão das plataformas governamentais. No entanto, a ação automatizada atingiu conteúdos sem relação aparente com o tema, como informativos sobre prevenção ao suicídio e câncer.
Segundo informações divulgadas pela CNN Internacional, a exclusão realizada por um script automatizado afetou uma gama diversificada de artigos, levando à remoção indevida de conteúdos importantes e sensíveis. URLs de alguns artigos passaram a conter a sigla "DEI", sugerindo uma classificação equivocada por parte do sistema implementado. Em resposta aos equívocos, um funcionário do Pentágono ressaltou a necessidade de revisar a ação e realizar uma análise minuciosa para determinar quais conteúdos devem ser restaurados.
O departamento reconheceu a falha na exclusão em massa e afirmou estar conduzindo uma revisão detalhada para corrigir os erros cometidos. O funcionário do Pentágono destacou a importância de um processo criterioso, envolvendo intervenção humana, a fim de garantir uma revisão completa e precisa do material removido. O Pentágono informou que a grande maioria dos artigos foi deletada por um script automatizado, em conformidade com um memorando do secretário de Defesa de 27 de fevereiro, que ordenou a remoção sistemática de conteúdos de diversas plataformas do departamento.
Diante do ocorrido, o processo de revisão e possível restauração dos conteúdos pode levar mais tempo do que o inicialmente previsto. A ação do Departamento de Defesa dos EUA gerou críticas e preocupações, levando à necessidade de um controle mais efetivo e criterioso sobre os procedimentos automatizados implementados nas plataformas oficiais.
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