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Funeral de líder do Hamas tem protestos e ameaças contra Israel. Bomba foi acionada remotamente
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Funeral de líder do Hamas tem protestos e ameaças contra Israel. Bomba foi acionada remotamente

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02/08/2024 14h34
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©Majid Saeedi - 2024 Getty Images
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Nesta sexta-feira (2), em Doha, no Catar, o funeral de Ismail Haniyeh, chefe do Hamas morto na capital do Irã, foi marcado por protestos e ameaças de vingança a Israel.

A cerimônia foi realizada na Mesquita Imam Muhammad ibn Abd al-Wahhab, a mesquita nacional do Catar, e contou com a presença de Khaled Meshaal, que é apontado como o novo chefe do grupo terrorista, além de outros altos funcionários do Hamas e o emir do Catar, Sheikh Tamim bin Hamad al-Thani.

O caixão de Haniyeh, envolto na bandeira palestina, foi carregado junto ao caixão de seu guarda-costas, que foi morto no mesmo ataque, pela mesquita. Ambos serão enterrados em um cemitério na cidade de Lusail, ao norte de Doha.

Durante o funeral, o alto funcionário do Hamas, Sami Abu Zuhri, concedeu uma declaração ameaçadora à agência Reuters por telefone, afirmando que Irã e Hamas acusam Israel de executar o assassinato e prometem retaliar o inimigo. Até o momento, o governo israelense não assumiu e nem negou a responsabilidade.

É importante ressaltar que, na quarta-feira, poucas horas antes de ser assassinado, Ismail Haniyeh dirigiu suas últimas palavras ao líder supremo iraniano, aiatolá Ruhollah Ali Khamenei, durante a transmissão televisiva da posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian. O fato estabelece uma ligação entre o Irã e o Hamas, reforçando as acusações contra Israel.

Na quinta-feira (1º), outra cerimônia fúnebre foi realizada para Haniyeh em Teerã, no Irã, local onde ele foi morto. Essa cerimônia também foi marcada por protestos e promessas de vingança contra Israel.

Segundo uma investigação realizada pelo jornal americano The New York Times, o assassinato foi planejado com grande preparo, utilizando uma bomba secreta. Com base em depoimentos de autoridades do Oriente Médio, incluindo duas do Irã, e uma autoridade americana, o NYT descobriu que uma bomba havia sido implantada na casa de hóspedes em que Haniyeh estava hospedado cerca de dois meses antes de sua morte. A casa faz parte de um complexo conhecido como Neshat, localizado em um bairro de luxo no norte de Teerã e administrado pela Guarda Revolucionária iraniana.

O ataque ocorreu por volta das 2h da manhã de quarta-feira, quando a bomba foi detonada remotamente enquanto Ismail Haniyeh estava dentro de seu quarto. 

A morte de Ismail Haniyeh e as tensões resultantes acirram ainda mais o cenário político já conturbado na região, aumentando as preocupações com a escalada da violência. 

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Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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