Funeral de líder do Hamas tem protestos e ameaças contra Israel. Bomba foi acionada remotamente
![publisherLogo](https://timnews.com.br/system/media_partners/image_1x1s/4447/thumb/Logo_quadrado.png)
ICARO Media Group TITAN
![icon_WhatsApp](/images/share/icon_WhatsApp.png)
![icon_facebook](/images/share/icon_facebook.png)
![icon_email](/images/share/icon_email.png)
![icon_WhatsApp](/images/share/icon_WhatsApp.png)
![icon_facebook](/images/share/icon_facebook.png)
![icon_email](/images/share/icon_email.png)
Nesta sexta-feira (2), em Doha, no Catar, o funeral de Ismail Haniyeh, chefe do Hamas morto na capital do Irã, foi marcado por protestos e ameaças de vingança a Israel.
A cerimônia foi realizada na Mesquita Imam Muhammad ibn Abd al-Wahhab, a mesquita nacional do Catar, e contou com a presença de Khaled Meshaal, que é apontado como o novo chefe do grupo terrorista, além de outros altos funcionários do Hamas e o emir do Catar, Sheikh Tamim bin Hamad al-Thani.
O caixão de Haniyeh, envolto na bandeira palestina, foi carregado junto ao caixão de seu guarda-costas, que foi morto no mesmo ataque, pela mesquita. Ambos serão enterrados em um cemitério na cidade de Lusail, ao norte de Doha.
Durante o funeral, o alto funcionário do Hamas, Sami Abu Zuhri, concedeu uma declaração ameaçadora à agência Reuters por telefone, afirmando que Irã e Hamas acusam Israel de executar o assassinato e prometem retaliar o inimigo. Até o momento, o governo israelense não assumiu e nem negou a responsabilidade.
É importante ressaltar que, na quarta-feira, poucas horas antes de ser assassinado, Ismail Haniyeh dirigiu suas últimas palavras ao líder supremo iraniano, aiatolá Ruhollah Ali Khamenei, durante a transmissão televisiva da posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian. O fato estabelece uma ligação entre o Irã e o Hamas, reforçando as acusações contra Israel.
Na quinta-feira (1º), outra cerimônia fúnebre foi realizada para Haniyeh em Teerã, no Irã, local onde ele foi morto. Essa cerimônia também foi marcada por protestos e promessas de vingança contra Israel.
Segundo uma investigação realizada pelo jornal americano The New York Times, o assassinato foi planejado com grande preparo, utilizando uma bomba secreta. Com base em depoimentos de autoridades do Oriente Médio, incluindo duas do Irã, e uma autoridade americana, o NYT descobriu que uma bomba havia sido implantada na casa de hóspedes em que Haniyeh estava hospedado cerca de dois meses antes de sua morte. A casa faz parte de um complexo conhecido como Neshat, localizado em um bairro de luxo no norte de Teerã e administrado pela Guarda Revolucionária iraniana.
O ataque ocorreu por volta das 2h da manhã de quarta-feira, quando a bomba foi detonada remotamente enquanto Ismail Haniyeh estava dentro de seu quarto.
A morte de Ismail Haniyeh e as tensões resultantes acirram ainda mais o cenário político já conturbado na região, aumentando as preocupações com a escalada da violência.
Quer ficar informado? Siga nossas redes no Facebook , X ou nossos canais no WhatsApp e Telegram
![icon_WhatsApp](/images/share/icon_WhatsApp.png)
![icon_facebook](/images/share/icon_facebook.png)
![icon_email](/images/share/icon_email.png)