Israel promete não atacar instalações nucleares e petrolíferas do Irã
ICARO Media Group TITAN
A resposta israelense aos ataques com mísseis feitos pelo Irã contra o território israelense será contra estruturas militares. De acordo com o americano The Wall Street Journal, essa promessa foi feita durante uma ligação entre o presidente Joe Biden e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu na semana passada. As conversas progrediram nos últimos dias entre o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, e o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, informaram as fontes.
Os Estados Unidos têm buscado essa garantia de Israel para evitar uma escalada no Oriente Médio, que poderia resultar em um aumento nos preços do petróleo. Segundo informações do jornal, o governo israelense sugeriu que os possíveis alvos seriam objetivos militares ou de inteligência, sem, no entanto, fornecer uma lista específica de locais a serem atacados.
O governo israelense sabe que uma retaliação tem o potencial de influenciar as eleições presidenciais americanas. Uma ação contra as estruturas petrolíferas iranianas pode fazer o preço do óleo disparar, enquanto que um ataque ao programa nuclear aumenta a probabilidade de envolvimento direto dos Estados Unidos. Uma análise publicada nesta segunda-feira (14) no jornal americano The Washington Post considera que um ataque israelense ao Irã teria de ocorrer antes das eleições, para não ser interpretado por Teerã como um sinal de fraqueza.
As autoridades americanas destacaram a importância de Israel garantir que os alvos de um eventual ataque sejam estritamente militares e de inteligência, o que poderia amenizar as repercussões regionais de uma ação dessa magnitude. A comunicação entre Israel e os Estados Unidos tem sido fundamental para evitar que uma operação militar de retaliação ao Irã cause ainda mais instabilidade na região.
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