Oito detidos por incêndios criminosos no Distrito Federal

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu oito pessoas por suspeita de incêndios criminosos em áreas florestais na capital do país. As prisões ocorreram em diferentes pontos do DF, sendo a mais recente no Núcleo Rural Nova Vitória, em São Sebastião, onde dois homens foram pegos em flagrante ateando fogo à vegetação. Os agentes conduzem no total seis inquéritos relacionados a esses casos de incêndios criminosos.

O delegado e coordenador da Cepema, João Maciel Claro, enfatizou que a Polícia Civil está tratando todos os casos como dolo eventual, ou seja, com intenção. Segundo ele, provocar incêndios durante o período de seca é assumir o risco de ocasionar grandes proporções de fogo. Os envolvidos nesses crimes podem enfrentar penalidades de até oito anos de prisão, caso sejam condenados.

Equipes do governo do DF também agiram para evitar outros três incêndios em áreas naturais. No Parque Nacional de Brasília, Parque Ecológico Saburo Onoyama e Parque Ecológico Ezechias Heringer, foram encontrados sinais de preparação para queimadas. Mesmo que os responsáveis não tenham sido identificados, as autoridades confirmaram que as situações foram controladas a tempo.

Na última semana, as autoridades intensificaram as ações contra os responsáveis por incêndios. Um homem foi detido pela Polícia Rodoviária Federal por atear fogo em área de Cerrado no Recanto das Emas. Um jovem de 19 anos foi preso pela Polícia Militar sob a suspeita de iniciar o incêndio no Parque Burle Marx. Além disso, a primeira etapa da Operação Curupira resultou na prisão de um homem acusado de provocar um incêndio no Lago Oeste, podendo ter sua pena agravada devido à extensão do estrago feito: o incêndio atingiu uma área de aproximadamente 200 mil metros quadrados.

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