Passageiros enfrentam caos em aeroportos por "apagão cibernético" nesta sexta (19)

Aeroportos  em Madri, Berlim, Singapura, Hong Kong, Tóquio, Paris e Dubai foram palco de cenas de caos e frustração para centenas de passageiros nesta quinta-feira, 19 de julho de 2024, devido a falhas nos sistemas. No saguão de embarque do Aeroporto de Madri Barajas, na Espanha, centenas de passageiros ficaram presos e aguardam informações sobre como proceder depois de serem comunicados sobre a falha no sistema. A empresa operadora espanhola Aena classificou o ocorrido como um "incidente", sem fornecer mais detalhes.

Enquanto isso, no Aeroporto de Brandemburgo, em Berlim, na Alemanha, o controle de tráfego aéreo informou que o aeroporto agora tem capacidade para lidar com apenas 20 voos por hora, causando grandes filas e longas esperas para os passageiros em busca de informações sobre seus voos.

Em Changi, o famoso Aeroporto de Singapura, passageiros enfrentaram longas filas e frustração. Para amenizar a situação, embaixadores de serviço do aeroporto foram enviados para distribuir lanches e garrafas de água para as pessoas que aguardavam.

Já no Aeroporto Internacional de Dubai, o sistema voltou a operar normalmente após uma paralisação global que afetou o processo de check-in para algumas companhias nos terminais 1 e 2. Passageiros fizeram check-in manualmente devido à demora na emissão de bilhetes físicos. Alguns compartilharam nas redes sociais suas passagens com nomes escritos à mão, brincando se isso era "sorte ou azar".

Segundo informações, o incidente tem relação com um erro de atualização no sistema de um empresa de cibersegurança chamada CrowdStrike que usa tecnologia Windows. Além dos sistemas aeroportuários, o apagão também atingiu alguns bancos e empresas de mídia em diferentes países.

Esses incidentes expõem a vulnerabilidade dos sistemas de gestão aeroportuária, que podem ser afetados por falhas técnicas ou ciberataques. As empresas operadoras dos aeroportos estão trabalhando para solucionar os problemas e normalizar as operações o mais rápido possível, visando minimizar o impacto nos passageiros afetados.