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PF indicia Zé Trovão e Sérgio Reis por atos antidemocráticos
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PF indicia Zé Trovão e Sérgio Reis por atos antidemocráticos

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05/07/2024 17h12
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©Mário Agra / Câmara dos Deputados
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A Polícia Federal (PF) indiciou o deputado federal Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão (PL-SC), e o cantor Sérgio Reis, juntamente com outras onze pessoas, pelo suposto envolvimento na organização de atos antidemocráticos ocorridos no dia 7 de Setembro de 2021. Durante essas manifestações, que contaram com a presença de aliados do presidente Jair Bolsonaro, houve clamores pelo fechamento de estradas e pelo impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

O inquérito sobre o caso foi concluído pela PF, resultando no indiciamento de Zé Trovão, Sérgio Reis e demais envolvidos pelos crimes de incitação ao crime, associação criminosa e tentativa de impedir o livre exercício dos Poderes. No caso desta última acusação, a antiga Lei de Segurança Nacional foi aplicada, uma vez que vigia na época dos fatos, prevendo pena de dois a seis anos de prisão.

A investigação foi iniciada em 2021, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que detectou convocações nas redes sociais para manifestações antidemocráticas no dia 7 de setembro. Zé Trovão chegou a ser preso e ficou foragido durante um mês, sendo posteriormente eleito para o cargo de deputado federal, mas continuando sob monitoramento eletrônico.

A PF concluiu que os investigados se articularam para realizar atos contrários ao regime democrático. O inquérito foi encaminhado no mês passado para o procurador-geral da República, Paulo Gonet, que será responsável por decidir se apresentará denúncia contra os acusados. O caso permanece em sigilo.

Além de Zé Trovão e Sérgio Reis, foram indiciados também o ex-presidente da Aprosoja (Associação Brasileira dos Produtores de Soja e Milho), Antônio Galvan, e o jornalista bolsonarista Oswaldo Eustáquio. A estes dois últimos foram imputados apenas os crimes de incitação ao crime e associação criminosa.

Sérgio Reis afirmou que não se pronunciará, pois ainda não foi oficialmente notificado sobre o indiciamento. Já a defesa de Zé Trovão alegou desconhecimento do inquérito e não se manifestou. Por sua vez, o empresário Antonio Galvan preferiu não se pronunciar. Oswaldo Eustáquio classificou o indiciamento da Polícia Federal como uma "perseguição política".

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Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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