Polícia Federal aponta motivos para o assassinato de Marielle Franco
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Na foto acima, o Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o diretor Geral da PF, Andrei Passos, durante coletiva em Brasília.
A Polícia Federal divulgou informações sobre os motivos que levaram ao assassinato da vereadora Marielle Franco, ocorrido em março de 2018. Segundo o diretor-geral da PF, diversas situações influenciaram os deputados Chiquinho Brazão e Domingos Brazão, juntamente com Rivaldo Barbosa, a planejarem e encomendarem a morte de Marielle.
Uma das razões mais evidentes é uma disputa imobiliária. Os irmãos Brazão tinham interesse em fazer loteamentos na zona oeste do Rio de Janeiro, enquanto Marielle se opunha ao empreendimento. O assassino Ronnie Lessa teria recebido terrenos como pagamento pelo crime.
De acordo com as investigações, em 2017, os Brazão infiltraram Laerte Silva de Lima no partido Psol para monitorar Marielle. Lima e sua esposa se filiaram ao partido naquele ano. Foi através dessa infiltração que os milicianos ficaram sabendo que a vereadora alertava a população para não aderir aos loteamentos em áreas controladas por milícias.
No dia do assassinato de Marielle, ocorreu a aprovação da redação final do Projeto de Lei nº 174/2016 na Câmara de Vereadores. Esse projeto, proposto por Chiquinho Brazão, visava beneficiar a expansão de construções irregulares na zona oeste do Rio, uma área onde Chiquinho, Marcelo Siciliano e Junior da Lucinha buscavam votos. A oposição do Psol e de Marielle à proposta gerou descontentamento em Chiquinho, que considerou que o voto contrário da vereadora poderia trazer desgaste político para ele.
Segundo testemunhas, a morte de Marielle teve um efeito paralisante no Psol, amedrontando parlamentares, assessores e funcionários do partido. O descontentamento de Brazão coincidiu com relatos de Ronnie Lessa em colaboração premiada, no segundo semestre de 2017, o que pode ter sido o estopim para a decisão de executar Marielle.
É importante ressaltar que o PLC nº 174/2016 foi vetado pelo prefeito Eduardo Paes em abril de 2018, mas o veto foi derrubado um mês depois, e a Lei Complementar 188/2018 foi publicada, cumprindo assim a vontade de Chiquinho Brazão.
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