Proposta de Trump de tomar Gaza é rejeitada por potências mundiais
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Em um raro momento de união internacional, as principais potências econômicas e militares rejeitaram veementemente a proposta do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de tomar Gaza e expulsar os palestinos que residem na região. Tanto aliados quanto adversários dos EUA condenaram a ideia, considerando-a ilegal, de acordo com a ONU. O plano de Trump foi rotulado de "bomba nuclear" no cenário internacional pelos negociadores presentes, após intensas discussões que se seguiram ao anúncio surpreendente feito ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
Trump mencionou que a ocupação americana em Gaza poderia ser a longo prazo, afirmando ter conversado com diversas pessoas que apoiaram a ideia dos EUA de possuir a região. O presidente americano sugeriu que outros países deveriam receber os palestinos que estão na Faixa de Gaza, alegando que o local tem sido sinônimo de morte e destruição por décadas. No entanto, a comunidade internacional, incluindo membros permanentes do Conselho de Segurança e diversos países como Brasil, Arábia Saudita, Egito, Jordânia, Turquia e Alemanha, manifestaram-se veementemente contra a proposta.
A França, que vinha tentando se aproximar de Trump, rejeitou veementemente a ideia, alertando que a iniciativa violaria o direito internacional e causaria instabilidade na região. O Reino Unido também se recusou a considerar o plano como base para qualquer discussão, destacando a importância de permitir que os palestinos vivam e prosperem em suas terras natais. A China, por sua vez, afirmou que se oporia a qualquer tentativa de "transferência forçada" dos palestinos da Faixa de Gaza, enquanto a Rússia reiterou a necessidade de uma solução de dois Estados para alcançar a paz no Oriente Médio.
O Escritório de Direitos Humanos da ONU declarou que o plano de Donald Trump de esvaziar Gaza de palestinos e tomar o território é ilegal e violaria o direito internacional humanitário. A ONU ressaltou a importância de avançar para um cessar-fogo, libertar reféns e prisioneiros detidos arbitrariamente, e reconstruir Gaza com respeito total ao direito internacional. O alto comissário da ONU para Direitos Humanos, Volker Türk, enfatizou que o direito à autodeterminação é um princípio fundamental do direito internacional, e qualquer tentativa de transferência forçada de pessoas de um território ocupado é estritamente proibida.