Tarcísio muda de opinião após casos de violência policial e defende uso de câmeras corporais
ICARO Media Group TITAN
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), admitiu ter mudado de opinião sobre o uso de câmeras corporais nas fardas de policiais militares. Após uma série de episódios recentes de violência policial, Tarcísio reconheceu que subestimou a importância do equipamento e afirmou que as câmeras são fundamentais para proteger a sociedade e os próprios agentes de segurança. Além de manter o programa existente, o governador anunciou que irá ampliá-lo.
Entre os casos mais chocantes dos últimos dias estão o de um homem jogado de uma ponte por policiais na Zona Sul de São Paulo e o assassinato de um estudante de medicina durante uma abordagem policial. Além disso, outros episódios de abuso de autoridade, como agressões injustificadas e mortes suspeitas em operações policiais, têm alarmado a população e exposto falhas no sistema de treinamento e supervisão dos agentes.
Tarcísio enfatizou a necessidade de "humildade para reconhecer falhas" e destacou que segurança pública não pode ser confundida com permissão para violar regras ou protocolos. Ele defendeu que episódios de descumprimento de normas e a falta de preparo técnico entre os policiais são inaceitáveis e devem ser combatidos com rigor.
Em resposta à crescente pressão da sociedade e de especialistas, o governador propôs uma reciclagem completa da tropa, com revisão dos treinamentos e dos procedimentos operacionais. "Precisamos garantir que os agentes entendam e internalizem as práticas corretas", disse Tarcísio. A medida busca prevenir novos incidentes e restabelecer a confiança da população na polícia.
Casos como o da Zona Sul e a morte do estudante, somados a relatos de operações excessivamente violentas nas periferias, ilustram a urgência de uma reformulação nas abordagens policiais. A adoção de tecnologias, como câmeras corporais, e o aprimoramento do treinamento aparecem como passos fundamentais para conter os abusos e proteger os direitos humanos.
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