Ucrânia pressiona por adesão à Otan, mas aliança adia a decisão
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A Ucrânia, presidida por Volodymyr Zelenskyy (foto), está em busca da adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para garantir sua segurança futura, porém, durante uma reunião de ministros das Relações Exteriores nesta terça-feira (3), a aliança evitou o pedido de Kiev por um convite imediato. O ministro ucraniano das Relações Exteriores, Andrii Sybiha, enfatizou que a adesão à Otan seria crucial para eliminar um dos principais argumentos da Rússia em sua guerra contra o país.
Apesar da declaração da Otan de que o caminho da Ucrânia rumo à adesão é "irreversível", a aliança ainda não definiu uma data concreta ou emitiu um convite formal. Segundo diplomatas, não há consenso entre os 32 membros para tomar essa decisão, e alguns países preferem aguardar para conhecer a posição do novo governo do presidente eleito dos EUA, Donald Trump.
Durante as discussões em Bruxelas, ministros de alguns países como Lituânia, República Tcheca e Hungria afirmaram que não houve avanços significativos em relação à adesão da Ucrânia à Otan. Enquanto a Lituânia vê o convite como um passo necessário, destaca que ainda não há unanimidade sobre o assunto. Já a Hungria, que mantém laços estreitos com a Rússia, continua se opondo à entrada da Ucrânia na aliança, justificando que um país em guerra não poderia contribuir para a segurança do bloco.
O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, ressaltou a importância de fornecer mais armas à Ucrânia para repelir as forças russas, dado o suposto desinteresse do presidente Vladimir Putin pela paz. Rutte pontuou que a prioridade é garantir que a Ucrânia esteja em posição de força para participar de futuras negociações de paz.
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