Antonella Galindo pode se tornar 1ª mulher trans no STF
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Antonella Galindo é professora da Faculdade de Direito do Recife além de fazer parte da direção da Universidade Federal de Pernambuco e agora pode se tornar a primeira mulher transsexual a fazer parte do Supremo Tribunal Federal.
Em 132 anos, o STF teve apenas três mulheres como ministras, sendo todas brancas e nenhuma abertamente LGBTQIAPN+, mas agora isso está prestes a mudar.
A professora conversou com o iG Queer e falou sobre a importância de representatividade na corte, além de ter ficado extremamente feliz com a indicação para o cargo.
“Sei que tenho uma trajetória extensa dentro do Direito, mas quando pessoas à frente de organizações LGBTQIAP+ me procuraram para alavancar o meu nome e ser notada pelo presidente, foi uma alegria”, falou.
“Temos o STF e temos a Constituição, que têm normas muito avançadas, no sentido de enfatizar a igualdade e a justiça social, mas como se interpretam essas normas? É por isso que a representatividade é importante, não apenas o notável saber jurídico”, afirmou.
“Uma Corte que vai julgar pessoas nos mais diversos segmentos sociais, é uma Corte que esses segmentos também devem estar presentes dentro dela", disse.