Home
Notícias
A curiosa relação de duas igrejas alemãs com o diabo
Notícias

A curiosa relação de duas igrejas alemãs com o diabo

publisherLogo
Mega Curioso
03/07/2022 14h00
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/15078505/original/open-uri20220703-20-1u3agmo?1656857007
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

As igrejas são os espaços do sagrado, certo? Pois bem, algumas delas talvez estejam bem conectadas com o profano. É o caso destas duas localizadas na Alemanha , cujas história são perpassadas pela suposta presença do diabo na sua construção.

Neste texto, contamos as lendas da Frauenkirche, em Munique, e da Marienkirche, em Lübeck, bem como sua curiosa relação com o tinhoso.

Leia também: Como o Diabo mudou de cara e função ao longo dos séculos

A Catedral de Munique

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

A Catedral de Munique, também conhecida como Frauenkirche (que quer dizer “Igreja de Nossa Senhora”) tem um elemento curioso no seu piso. Em sua entrada, há uma marca de pé bem visível que ficou conhecida como "a pegada do diabo".

A história é a seguinte: no século XV, Jörg Von Halsbach, o arquiteto da Catedral, teria feito um pacto com o diabo por conta de necessidades financeiras. Há diferentes versões das razões que explicam o estabelecimento deste acordo: alguns dizem que faltava dinheiro para finalizar as obras, enquanto outros afirmam que o diabo estaria intervindo da construção, causando acidentes que atrasavam sua conclusão.

De todo modo, o diabo teria aceitado ajudar o arquiteto, desde que a Catedral não tivesse janelas, para que a luz natural jamais entrasse no prédio. Se Halsbach não conseguisse construir o edifício desta forma, então teria que entregar sua alma ao diabo.

(Fonte: Mikhail Markovskiy/Shutterstock)(Fonte: Mikhail Markovskiy/Shutterstock)

Em vinte anos (tempo bastante rápido para a época), o arquiteto terminou a construção, e rapidamente o diabo estava na porta de entrada da Frauenkirche (ele não podia entrar no edifício sagrado por motivos óbvios). Ao espiar para dentro, não viu nenhuma janela — na verdade, os vitrais estavam escondidos atrás do altar. Halsbach teria sido engenhoso ao construir colunas internas que pareciam paredes, escondendo as aberturas.

Frustrado, o diabo teria ido embora pisando fundo — exatamente no espaço onde restou aquela marca de pé que está lá até hoje. E, para a sua sorte, o arquiteto Jörg Von Halsbach pôde preservar sua alma.

O simpático diabo em Lübeck

(Fonte: Stefanie Elder/Wikimedia Commons)(Fonte: Stefanie Elder/Wikimedia Commons)

A cidade de Lübeck, na Alemanha, também tem uma igreja ligada à figura do diabo. É a Marienkirche — em português, "Igreja de Santa Maria".

A lenda também gira em torno da construção da igreja, no século XIII. Quando as primeiras pedras foram depositadas, o diabo teria acreditado que ali seria construído um bar de vinhos. Ele adorou a ideia — afinal, muitas almas encontraram seu caminho até o inferno depois de frequentar estabelecimentos de bebidas .

Em razão disso, o diabo teria se misturado à multidão para ajudar na construção do prédio, fazendo com que o edifício crescesse muito rápido. Só que um dia ele se deu conta que ali não estava sendo levantado um bar. Morto de raiva, o diabo agarrou uma pedra para jogar nas paredes que já haviam sido levantadas.

(Fonte: Shutterstock)(Fonte: Shutterstock)

Entretanto, um homem viu a cena e interveio. Ele teria prometido ao diabo construir um bar de vinhos bem ao lado da igreja, para aquietar a entidade do mal.

E deu certo. O diabo ficou muito feliz com essa ideia, e deixou cair a pedra, que teria permanecido no mesmo lugar até hoje e ficado com as marcas de suas garras. E, para pagar a promessa, os trabalhadores realmente construíram o bar!

Para marcar o lugar do diabo e sua participação na construção da igreja, os habitantes de Lübeck colocaram uma pequena estátua de bronze dele, bastante simpática, em cima da pedra. Por isso, se você for parar na frente da Marienkirche, não se assuste: o diabinho está lá, mas está tudo bem.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também