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Myles Connor Jr.: o maior ladrão de obras de arte do mundo
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Myles Connor Jr.: o maior ladrão de obras de arte do mundo

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Mega Curioso
11/02/2022 21h00
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A série documental O maior roubo de arte de todos os tempos, disponível na Netflix, conta a história de um dos crimes mais caros de todos os tempos. Em 1990, mais de meio bilhão de dólares em obras de arte foram roubados do Museu Isabella Stewart Gardener, em Boston, nos Estados Unidos. Dentre os principais suspeitos, estava um experiente ladrão de arte chamado Myles Connor Jr.

Connor Jr. é famoso por conta de seu envolvimento em vários roubos de arte, tráfico de drogas, e tem até uma condenação por assassinato. Ele ganhou o título informal de “maior ladrão de arte da América” — por conta disso, não foi surpresa que ele fosse um dos principais suspeitos do crime ocorrido no Museu Isabella Stewart Gardener.

(Fonte: John Tlumacki/Globe Staff)(Fonte: John Tlumacki/Globe Staff)

Mas depois da ocorrência do roubo, a polícia local desconfiou que o trabalho não deveria ter sido feito de forma simples, nem por uma única pessoa, uma vez que o crime foi muito bem executado. O roubo durou 81 minutos, tempo em que 13 peças foram levadas — incluindo obras valiosíssimas de Rembrant, Vermeer, entre outros.

Um ladrão lendário

A fama de Myles Connor Jr. é a de um “bandido lendário” do estado de Massachusetts. Na série documental da Netflix, ele revela que tinha um estilo de vida bastante luxuoso: mantinha como bichos de estimação animais como pumas, além de ter um passado como cantor e músico (foi líder de uma banda chamada Myles and The Wild Ones).

Ou seja, Connor Jr. destoa do que se espera de alguém que leva a vida fora da lei. Soma-se à sua fama o fato de que seu pai e seu irmão eram policiais, e outro irmão seu era padre. Além disso, ele já admitiu ter envolvimento com mais de 30 roubos de arte diferentes e chegou a afirmar, de forma zombeteira, que as autoridades sabem muito pouco sobre todo eles.

(Fonte: Netflix/Reprodução)(Fonte: Netflix/Reprodução)

Seu primeiro assalto foi cometido em 1965, quando roubou vasos e pinturas chinesas do Museu Robert Forbes House. Depois da ocorrência do assalto ao museu de Boston, em 1990, Connor chegou a ligar para a polícia para dizer que não tinha envolvimento com o crime.

O destino do criminoso

Ao longo de sua vida, Myles Connor Jr. passou mais de duas décadas na prisão, mas foi solto definitivamente em 2005. Sua última condenação foi por distribuição de cocaína — crime pelo qual cumpriu 11 anos de cadeia.

Em 1998, quando ainda estava preso, o famoso ladrão sofreu um ataque cardíaco que danificou muito a sua saúde. Depois disso, sua fala ficou arrastada e ele não conseguiu mais cantar e tocar violão. Mesmo assim, ele conseguiu participar de um evento com amigos de sua escola em que passou mais de uma hora contando como havia planejado o assalto ao Museu Isabella Stewart Gardner. Nesta ocasião, Connor revelou que não havia cometido o crime (na época, estava preso), mas que ajudou no planejamento do roubo, cometido por uma equipe que “trabalhava” com ele.

(Fonte: The Patriot Ledger/Reprodução)(Fonte: The Patriot Ledger/Reprodução)

Depois de solto, Myles Connor Jr. lançou uma autobiografia, escrita por uma romancista, que se chama “The Art of the Heist: Confessions of a Master Thief” (em tradução livre, “A arte do roubo: confissões de um ladrão profissional”). Na obra, ele fala abertamente sobre os seus crimes como ladrão de arte, incluindo detalhes dos roubos e os riscos corridos.

Atualmente, Connor vive na zona rural de Blackstone, em Massachusetts, onde diz estar esperando pela “mulher certa”. Perguntado pela equipe do site The Patriot Ledger sobre um possível arrependimento pela carreira escolhida, o ladrão responde: “todo mundo se arrepende. Só um tolo não se arrepende”, concluiu.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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