Primeiro animal com mil patas é descoberto na Austrália
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Mega Curioso
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Responda rápido: qual é o animal com mais patas no mundo inteiro? Chutou centopeia? Então você errou, pois existe um bichinho com mil delas: estamos falando do recém-descoberto Eumillipes de Persephon. Esse animal foi encontrado no Oeste da Austrália (tinha que ser na Austrália, né? rs) e ele é considerado o primeiro milípede “verdadeiro”.
O termo “milípede” se refere a animais diplópodes, que têm dois pares de pata em cada segmento do corpo. E acontece que a maioria desses animais não chega a ter mil patas. O piolho de cobra , por exemplo, tem, no máximo, 750 patas. Por isso é que os cientistas estão tão admirados com essa nova espécie, visto que o que encontraram tinha 1.306 patas.
Como vive esse animal?
". (fonte: gizmodo reprodução)">Descoberta foi divulgada como "o primeiro milípede verdadeiro". (Fonte: Gizmodo/Reprodução)
Se você pretende passear pela Austrália , mas está com medo de encontrar esse bichinho, fique tranquilo, o Eumillipes de Persephon vive muito fundo no solo. Em entrevista ao Gizmodo, Paul Marek, entomologista da Virgínia Tech e um dos envolvidos na descoberta do animal, disse que “esse animal está a 60 metros de profundidade, no escuro. É simplesmente estonteante considerar isso. Deve haver algum tipo de sensor para orientação na busca de alimentos e recursos e para encontrar outros parceiros.”
No entanto, não é porque ele se esconde embaixo da terra que está livre de predadores. É por isso que esse animal tem 100 glândulas de toxinas distribuídas pelo seu corpo — do tipo alcaloide, que é usada para afastar outros animais, como besouros e formigas. As toxinas desse tipo são mais comuns em plantas, mas também podem ser encontradas em alguns insetos e têm sempre a função de defesa.
Uma luta contra o tempo
(Fonte: Aggyrolemnoixytes/Paul Marek)
Catalogar as espécies que vivem neste planeta não é uma missão rápida, fácil ou barata. Até porque muitas delas podem ser descobertas quando já estiverem em risco de extinção — e isso preocupa a cientista Juanita Rodriguez, da Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO).
Ao The Guardian, ela afirmou o seguinte: “Poucas pessoas percebem a grande proporção da biodiversidade australiana que ainda não foi descrita e, portanto, também a importância dos taxonomistas. Essencialmente, estamos levando as espécies à extinção provavelmente mais rápido do que as descrevemos."
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