Ex-No Limite tem varíola de macacos; Brasil registra mais de 200 casos
Tecmundo
Matheus Pires, ex-participante do programa No Limite, da Globo, recebeu o diagnóstico da varíola dos macacos na última quarta-feira (6). Pires engrossa os crescentes números da doença no Brasil, que até esta segunda-feira (11) já registram mais de 200 casos confirmados em todo o país.
Internado e em isolamento, Pires não conseguiu participar da final do programa exibida na TV Globo, na última quinta-feira (7).
O ex-participante publicou fotos nas redes sociais que mostram as marcas da doença em seu rosto, contudo, disse que já está se recuperando — ele também revelou que existem mais marcas espalhadas pelo corpo.
"O meu caso é aquele em que eu tenho que ficar todo isolado. Por causa, dá para ver, pelas marcas e tem algumas marcas no corpo todo, mas cada dia que passa eu estou um pouquinho melhor. Em breve terei alta para continuar isolado, só que na minha casinha", disse Matheus ao UOL.
O coordenador pedagógico continua hospitalizado e isolado de outras pessoas; o contato só acontece com uma equipe médica equipada para evitar infecções.
Mais de 200 casos no Brasil
Matheus Pires é apenas uma das pessoas infectadas pela varíola dos macacos no Brasil e, segundo o Ministério da Saúde, já foram confirmados 219 casos de pacientes infectados. Foram registrados casos em São Paul (158), Rio de Janeiro (34), Minas Gerais (14), Paraná (3), Rio Grande do Sul (3), Ceará (2), Rio Grande do Norte (2), Goiás (2) e Distrito Federal (1).
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), já foram contabilizados mais de 7 mil casos confirmados de varíola dos macacos ao redor do mundo. Mais de 60 países registraram infecções, mas a maioria dos casos foi registrado na Europa.
As infecções podem acontecer em casos de contato com secreções, lesões de pele, fluídos e até em relações sexuais com indivíduos infectados pela varíola dos macacos.
Conforme as pesquisas sobre o surto atual, diversos casos estão relacionados ao sexo entre homens, contudo, isso não significa que apenas homens ou pessoas da comunidade LGBTQIAPN+ possam ser infectadas pelo vírus.
