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Neuralink é denunciada por 'sofrimento extremo' em macacos de teste
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Neuralink é denunciada por 'sofrimento extremo' em macacos de teste

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Tecmundo
14/02/2022 12h06
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A Neuralink, empresa fundada por Elon Musk e focada no setor de implantes cerebrais, deve ser denunciada formalmente nos Estados Unidos por maus tratos a animais. As acusações estariam ligadas aos macacos utilizados para testes da tecnologia da empresa: a maioria dos simios teria morrido após os experimentos.

Segundo o site Business Insider, o Departamento de Agricultura dos EUA deve receber uma reclamação formal nesta semana do Comitê de Médicos para Medicina Responsável, um grupo voltado para direitos dos animais e utilização de espécies em testes clínicos.

Recentemente, a Neuralink avisou que pretende começar a testar chips cerebrais em humanos ainda em 2022.

Denúncias graves

A organização alega ter recebido documentos que comprovam o "extremo sofrimento" passado por animais utilizados nos laboratórios da Neuralink entre 2017 e 2020, o que comprovaria "tratamento animal inadequado e experimentos altamente invasivos". Em abril do ano passado, a empresa compartilhou o vídeo de um macaco jogando Pong apenas usando controles da mente, graças a um chip implantado.

Nas mais de 700 páginas sobre os estudos, há relatos de que apenas sete dos 23 macacos sobreviveram aos testes feitos pela Neuralink e a Universidade da Califórnia, em Davis. 

Os demais teriam sido sacrificados ou morreram em condições variadas — incluindo infecções não-tratadas após procedimentos cirúrgicos, extremo cansaço, traumas e ferimentos que podem ter sido feitos pelos próprios animais, sem conexão confirmada com os implantes.

Investigação deve avançar

"Praticamente todos os macacos que tiveram implantes em suas cabeças sofreram efeitos bastante debilitantes em sua saúde. Eles estavam, francamente, mutilando e matando os animais", afirma o diretor do grupo ativista, Jeremy Beckham.

Como a denúncia ainda não foi formalizada, a Neuralink ainda não se manifestou sobre o caso. Já a Universidade de Davis alega que seguiu todos os protocolos durante a pesquisa.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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