Home
Notícias
UNESCO: 193 países adotam primeiro acordo internacional de IA
Notícias

UNESCO: 193 países adotam primeiro acordo internacional de IA

publisherLogo
Tecmundo
30/11/2021 00h30
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/14792479/original/open-uri20211130-20-1kktwin?1638232483
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Em 1942, o escritor Isaac Asimov definiu as três principais leis da robótica, com a intenção de limitar os comportamentos de robôs e evitar qualquer atitude que prejudique humanos. Agora, a UNESCO revelou um plano semelhante, contudo, desta vez, a proteção é contra os possíveis problemas causados por inteligências artificiais (IA).

A organização revelou que a primeira estrutura do acordo para uso de IA já está pronta. Na última quinta-feira (25), a UNESCO revelou que 193 países se uniram para adotar o primeiro acordo global sobre a ética de inteligência artificial.

Veja no Twitter
twitter

"The world needs rules for #ArtificialIntelligence to benefit humanity. The Recommendation on the ethics of #Ai is a major answer. UNESCO will support its 193 Member States in its implementation" - @AAzoulay https://t.co/EwSl4xfiuL #AiEthics pic.twitter.com/Gj7U50sjB5

November 26, 2021

“O mundo precisa de regras para que a Inteligência Artifical beneficie a humanidade. A recomendação sobre a ética da IA é uma resposta importante. A UNESCO apoiará seus 193 membros em sua implementação”, publicou a organização no Twitter.

O futuro promete milhares de inteligências artificiais para ajudar a humanidade, mas alguns problemas também devem acontecer no caminho — alguns já até acontecem, como os algorítimos do Facebook, que supostamente amplificam a divulgação de publicações envolvendo discurso ódio.

Um futuro sem 'Exterminador do Futuro'

Outro escândalo envolvendo IAs aconteceu com a Cambridge Analytica, acusada de usar milhares de dados dos usuários de redes sociais para interferir com a eleição de Donald Trump, nos Estados Unidos. Vale lembrar que a revista FayerWayer declarou que a companhia também trabalhou no Brasil, durante as eleições do presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Há uma necessidade de garantir a transparência e a inteligibilidade do funcionamento dos algoritmos e dos dados com os quais foram treinados, porque eles podem influenciar os direitos humanos e as liberdades fundamentais, a igualdade de gênero e a democracia”, revelou a UNESCO.

As inteligências artificiais são responsáveis por diversos serviços da atualidade, em redes sociais, recomendações de serviços de streaming e até nas rotas indicadas por um GPS. Por isso, o objetivo do acordo é permitir que o mundo siga numa direção saudável em relação às IAs.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também