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Viciada em jogos, mulher entra na justiça para ser excluída de site de bets
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Viciada em jogos, mulher entra na justiça para ser excluída de site de bets

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Tecmundo
10/09/2024 16h15
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16345326/original/open-uri20240910-18-1tum2jb?1725985275
©Getty Images/Reprodução
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Viciada em jogos, uma mulher que já chegou a gastar todo o salário com apostas e a fazer empréstimos para manter a jogatina, solicitou à Blaze que a exclua definitivamente da plataforma. O pedido foi feito por via judicial, conforme revelou Rodrigo Gentile, colunista do UOL, na última segunda-feira (09).

No processo, a autora disse ter uma conta no site de apostas e cassino online desde 2022, quando começou a jogar e acabou se viciando com o passar do tempo. Ela também afirma estar em situação de desespero e que faz uso de remédios antidepressivos.

A compulsão por jogar é considerada doença e pode prejudicar o trabalho, as relações sociais e a saúde. (Imagem: Getty Images)

A mulher, que tem 30 anos e mora em São Paulo (SP), explicou ainda que já procurou a plataforma para comentar sobre o vício e pedir a remoção definitiva da sua conta. A empresa, no entanto, acaba fazendo o desbloqueio sempre que a jogadora solicita a reativação, nos momentos de crise, desconsiderando o alerta sobre a doença.

Outra reclamação feita pela jogadora é em relação aos e-mails enviados pela casa de apostas, com ofertas de bônus para que ela reative o perfil. Segundo o advogado que a representa, Glauco Ramos, a cliente tem sofrido prejuízos por conta da negligência da empresa, que sempre reativa a conta mesmo sabendo das condições dela.

O que diz a Blaze?

Questionada pelo colunista, a plataforma de apostas disse que ainda não tomou conhecimento do processo movido pela jogadora. A empresa sediada na ilha de Curaçao também afirmou que colabora ativamente para o uso recreativo dos serviços de aposta.

“Estamos continuamente aprimorando nossos serviços e fortalecendo o relacionamento com nossos clientes, oferecendo ferramentas que incentivam o jogo responsável e promovem a autonomia, como a definição de limites de gastos e opções de autoexclusão temporária ou permanente”, comentou a Blaze , em comunicado.

Vale destacar que o processo com o pedido para a exclusão definitiva da conta da jogadora compulsiva ainda não foi a julgamento.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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