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AMD vende chips quebrados de PS5 em PCs para mineração
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AMD vende chips quebrados de PS5 em PCs para mineração

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Tecmundo
02/04/2022 14h00
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Um tipo de negócio no qual todos gostam de ganhar, mas ninguém gosta de ter seu nome associado é a mineração de criptomoedas. Por isso, para descobrir os componentes de um poderoso rig de mineração de US$ 14,8 mil (R$ 70 mil) produzido por uma parceria entre a ASRock e a AMD, o site Tom’s Hardware se baseou em informações publicadas em uma conta restrita do Twitter e em fontes especializadas no assunto.  

Na terça-feira (29), o vazador Komachi tuitou que as doze APUs AMD BC-250 (chip combinado de CPU e GPU) que compõem o parrudo sistema de 610 MH/s são, na verdade, refugos do processador "Oberon", que podem ter sido retirados de consoles de PlayStation 5 inutilizados. 

Fonte: Bolha/Divulgação.Fonte: Bolha/Divulgação.

Como funciona o negócio de mineração da ASRock?

Embora a ASRock seja uma conhecida fabricante de Taiwan, onde produz placas-mãe, produtos para data centers e PCs com AMD Ryzen, as referências ao negócio de mineração simplesmente não existem. Não há uma filial dedicada e nem mesmo um site onde os produtos poderiam ser listados.

E é por isso que esclarecimentos sobre esse tipo de produto só são possíveis através de vazadores ou varejistas. No caso citado, Komachi descobriu um rig de mineração à venda em uma empresa eslovena chamada Bolha. O equipamento é descrito como "ASRock Mining Rig Barebone 610 Mhs 12x AMD BC-250", afirmando ser um sistema "testado e certificado" e fruto de uma "cooperação entre a AMD e a ASRock".

Segundo blogs especializados, uma placa AMD BC-250 é capaz de gerar até US$ 2 por dia em ethereum, considerando o seu valor atual (US$ 3,4 mil), após descontar os gastos com eletricidade, o que significa um retorno somente depois de uns dois anos de mineração. No entanto, como o Ethereum já anunciou para o segundo trimestre do ano a mudança para o chamado consenso de proof-of-stake (PoS), esse investimento pode se tornar obsoleto.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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