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Cientistas criam tatuagem de grafeno que monitora pressão arterial
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Cientistas criam tatuagem de grafeno que monitora pressão arterial

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Tecmundo
23/06/2022 15h30
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Um artigo publicado na segunda-feira (20), na revista científica Nature Nanotechnology, apresenta uma solução confortável e precisão para medições contínuas da pressão arterial em ambientes não clínicos (ambulatoriais). Desenvolvida por pesquisadores da Universidade do Texas em Austin, nos Estados Unidos, trata-se de uma tatuagem eletrônica de grafeno, que pode permanecer no pulso por horas. 

Monitorar continuamente a pressão arterial é um procedimento essencial para a compreensão de diversas condições de saúde, principalmente as doenças cardiovasculares. Essa medida pode não só fornecer subsídios para o diagnóstico médico, mas também permitir que as plataformas de monitoramento consigam estabelecer uma correlação da doença com o comportamento e hábitos do paciente.

A importância de monitorar a pressão arterial

Para Deji Akinwande, professor da UT Austin e um dos líderes da pesquisa, “a pressão arterial é o sinal vital mais importante que você pode medir, mas os métodos para fazê-lo fora da clínica, passivamente, sem manguito, são muito limitados”. Por isso, o estudo propõe um monitoramento através de dispositivo vestível, baseado em bioimpedância elétrica. 

Chamado de e-tattoo, a "tatuagem" de grafeno é fina, autoadesiva, leve e discreta, funcionando como uma interface bioeletrônica humana. Através dela, a aferição da pressão arterial pode ser feita em qualquer tipo de situação, de momentos de alto estresse até o sono profundo. Além medir de forma não invasiva e precisa (desempenho equivalente ao Grau A), o vestível pode ser usado por mais de 300 minutos, dez vezes mais que o relatado em estudos anteriores.

As medições são feitas através do disparo de uma corrente elétrica na pele, seguido de uma análise da resposta do corpo (bioimpedância). Existe uma correlação entre essa reação e as alterações na pressão arterial, devido a modificações ocorridas no volume sanguíneo, que são posteriormente analisadas por um modelo de aprendizado de máquina.

ARTIGO Nature Nanotechnology - DOS: 10.1038/s41565-022-01145-w .

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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