Procons atendem quase 2 milhões de consumidores em 2021
Tecmundo
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom), órgão do Ministério da Justiça, divulgou na terça-feira (15), Dia do Consumidor, os números finais do levantamento Consumidor em Números 2021. Foram 1.823.797 atendimentos no Brasil em 2021, o que representa uma média de 150 mil/mês. Já os atendimentos virtuais, feitos pela plataforma Consumidor.gov.br, totalizaram 1.434.101 reclamações finalizadas.
O boletim anual é uma compilação dos dados do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (Sindec), que é utilizado por todos os Procons do País, exceto o do estado de São Paulo, além das informações da plataforma Consumidor.gov.br, que é administrada pela própria Senacon.
Os motivos dos atendimentos nos Procons foram, em sua maioria (78,9%), representados por reclamações, que totalizaram 1.440.411. Em segundo lugar, ficaram as consultas e orientações prestadas pelos órgãos de defesa do consumidor: foram 343.030 (18,8%). Finalmente, há 40.356 atendimentos (2,2%) classificados como Extra Procon, que são aqueles onde não há relação efetiva de consumo.
De quem os consumidores brasileiros mais reclamam?
Fonte: Freepik/Reprodução.
Os “campeões” de reclamações nos Procons foram o setor financeiro (21,6% dos atendimentos), operadoras de telefonia (17,4%), varejo e ecommerce (10,6%), concessionárias de energia elétrica (5,2%) e indústria (3,1%).
Abordando especificamente os assuntos tratados, os dados mostraram que as 184.209 questões envolvendo bancos comerciais representaram 10,3% de todos os atendimentos em 2021. No caso das telefônicas, foram 172.791 questionamentos sobre telefonia celular (9,7% do total), seguidos por energia elétrica (5,7%), com 102.169 atendimentos; cartões de crédito (5,3%) com 93.662 atendimentos; e telefonia fixa (4,7%) com 84.150 atendimentos.
Na plataforma Consumidor.gov.br , os setores mais reclamados por consumidores no ano passado foram: bancos, financeiras e administradoras de cartão (29%), operadoras de telecomunicações (21,1%), comércio eletrônico (7,4%), transporte aéreo (7,1%) e empresas de pagamento eletrônico (4,5%).