Spotify teria pago mais de R$ 1 bilhão ao podcaster Joe Rogan
Tecmundo
O Spotify teria, supostamente, pago ao podcaster Joe Rogan pelo menos US$ 200 milhões pela exclusividade de seu programa — mais de R$ 1 bilhão em conversão atual. O valor é o dobro dos US$ 100 milhões apurados anteriormente pelo jornal americano The Wall Street Journal.
Segundo informações atualizadas pelo New York Times, o pagamento de US$ 200 milhões remete a um contrato exclusivo de três anos e meio do programa de Rogan na plataforma de streaming. Anteriormente, o programa tinha como principal plataforma o YouTube.
A revelação do valor de contrato impressiona não só pelo número, mas pela empresa ter passado recentemente por uma polêmica envolvendo o podcaster. Em janeiro deste ano, um grupo da comunidade médica pediu para que o Spotify removesse um episódio de Rogan que continha desinformações sobre o coronavírus (Sars-CoV-2).
Polêmica
No início do ano, o podcaster e comediante Joe Rogan foi criticado por abrir espaço para teorias antivacina e fake news a respeito da Covid-19. Em meio à discussão, o cantor Neil Young publicou uma carta aberta ao Spotify exigindo que a plataforma removesse o podcast ou as suas músicas.
O serviço de streaming escolheu continuar com o programa The Joe Rogan Experience e, como solicitado pelo músico, as músicas de Neil Young foram removidas da plataforma.
O Rumble, plataforma de compartilhamento de vídeos sediada no Canadá, chegou a oferecer US$ 100 milhões pela exclusividade do programa de Joe Rogan, com a promessa de não haver qualquer tipo de censura. O podcaster não aceitou a proposta — o que faz sentido, já que o Spotify defende ser a maior rede de música e áudio do mundo, além do acordo financeiro ser, supostamente, mais vantajoso com a plataforma sueca.