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Crianças: o que fazer quando elas mostram interesse em hackear
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Crianças: o que fazer quando elas mostram interesse em hackear

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33giga
16/10/2023 18h56
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Em uma era em que a tecnologia está profundamente integrada em nossas vidas, é crucial que os pais estejam cientes dos possíveis riscos e desafios associados às atividades online de seus filhos.

Com a proliferação de sites como hackthissite.org, hackthebox.com e plataformas semelhantes onde qualquer pessoa pode aprender conceitos e práticas de hacking, não é incomum que pais descubram que os seus filhos estejam envolvidos nesse tipo de atividade. É preciso atenção para que a prática não se torne ilegal.

Segundo Michal Salat, Diretor de Inteligência de Ameaças na Avast – marca de segurança digital e privacidade –, é importante entender a motivação que está levando a criança a explorar práticas de hacking.

“É apenas curiosidade? É para conseguir dinheiro? Se seu filho ou seus alunos demonstrarem interesse em hackear por pura curiosidade, você deve encorajar a criança”, explica o especialista. 

Hacking envolve uma série de habilidades e conhecimentos que podem ser o ponto de partida para uma gama de carreiras no setor de tecnologia e segurança cibernética, que envolvem produtos de programação seguros para os consumidores, descobrindo vulnerabilidades de segurança e analisando malware.

Mas embora o hacking seja feito no espaço cibernético, ainda é ilegal se executado de maneira não consensual, quando não difere muito dos crimes “tradicionais” e tem consequências na vida real.

Como explica Salat, “hacking é, de certa forma, semelhante a um taco de beisebol. Pode ser usado para jogar profissionalmente para ganhar dinheiro ou pode ser usado de forma maliciosa para bater nas pessoas.” 

As consequências de um possível ato ilícito podem vir a perseguir a criança ou adolescente no futuro.

“Às vezes, leva anos para que um caso seja encerrado e o hacker processado, e um crime, mesmo que cometido na adolescência, pode prejudicar uma possível carreira no setor de segurança legítimo. Ou ainda, se a criança não estiver em idade penal, os pais podem ser processados”, conclui o executivo.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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