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Fotos íntimas na nuvem? Mais da metade dos brasileiros tem medo ou vergonha
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Fotos íntimas na nuvem? Mais da metade dos brasileiros tem medo ou vergonha

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33giga
01/03/2021 13h02
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Usar a nuvem para armazenar fotos íntimas é realmente seguro? Alguém pode invadir a conta e ter acesso às imagens e a outros dados salvos nela? Essas dúvidas ainda rondam a cabeça de boa parte dos usuários. Pelo menos é o que aponta uma nova pesquisa da Kaspersky. Segundo o estudo, quase metade (48%) dos brasileiros não guardaria esse tipo de informação por considerar perigoso, enquanto outros 16% não o faria por vergonha. Por outro lado, mais de um terço (36%) disse que armazenaria arquivos pessoais nesses serviços se fosse necessário.
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Realizada em conjunto com a consultoria CORPA, a pesquisa mostra que a nuvem tem sido usada principalmente como backup para os smartphones dos brasileiros. Cerca de 80% dos entrevistados usam o serviço para salvar fotos, vídeos, contatos e bate-papos de seus aparelhos para, em caso de roubo, poder recuperá-los. O estudo identificou também que 58% dos respondentes usam a nuvem para compartilhar arquivos de trabalho ou da universidade com outras pessoas. Porém, quando se trata de documentos relevantes ou confidenciais, pouco mais de um quarto (27%) utiliza a opção. Enquanto isso, quem não usa o serviço em nenhum caso chega a apenas 3%. Ainda vale destacar que, além do receio pelos riscos que, imaginam os brasileiros, as plataformas online de armazenamento possam conter, existe também o desconhecimento sobre o serviço. 43% dos entrevistados admitem que não utilizam a nuvem porque não sabem como usar ou porque não sabem se o serviço é seguro contra ciberataques.
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Para proteger arquivos e fotos em nuvem, o Kaspersky recomenda: – Verifique a segurança do provedor de nuvem: A segurança da nuvem é de responsabilidade do provedor, mas a segurança dos itens armazenados é responsabilidade do cliente. Para evitar problema, verifique as opções de compartilhamento e use a mais restritiva para arquivos confidenciais. Prefira também os servidores que ofereçam proteção extra, como autenticação de duplo fator, controle de acesso, alerta de logins suspeitos. – Proteja a nuvem: Também existem medidas para proteger seus próprios dados na nuvem. Uma das melhores maneiras de fazer isso é usar a criptografia como método de segurança. Isso pode ser feito por conta própria, cifrando seus arquivos antes de enviá-los à nuvem, ou você pode contratar um provedor de nuvem para criptografar seus dados como parte do serviço. – Tenha cuidado ao acessar redes Wi-Fi públicas: É aconselhável evitar esses tipos de rede e não compartilhar dados enquanto estiver conectado a elas, especialmente se você não usar autenticação confiável. Se for necessário se conectar a uma rede pública, é melhor usar uma rede privada virtual (VPN) para que as informações transmitidas sejam criptografadas. – Use senhas fortes: A combinação de letras, números e caracteres especiais tornará a senha mais difícil de ser decifrada. Você deve evitar as opções óbvias e não repetir sequências. Para facilitar, uma boa dica é usar um gerenciador, que cria senhas únicas e fortes e as armazenas de forma segura – e, assim, você não precisa lembrar um monte de códigos. – Use uma solução de segurança robusta: É importante que cada dispositivo conectado à rede tenha uma solução completa de cibersegurança, que proteja contra diversos tipos de ciberameaças, incluindo vírus, malware, spyware, phishing, entre outros.
Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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