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Morte de John Lennon: teoria da conspiração aponta CIA por trás
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Morte de John Lennon: teoria da conspiração aponta CIA por trás

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06/07/2023 19h17
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A noite de 8 de dezembro de 1980 marca a morte de John Lennon. O ex-beatle estava voltando para seu apartamento no edifício Dakota, em Nova York (EUA), ao lado da esposa, Yoko Ono, quando foi surpreendido por Mark Chapman. O fã disparou cinco tiros com revólver calibre 38, sendo que quatro deles acertaram o músico. Mais tarde, o assassino confessou que queria alcançar a fama com o ato.

Uma teoria da conspiração, no entanto, aponta que Chapman não teria agido por conta própria. Na verdade, ele estaria com a mente controlada pela CIA, o serviço de inteligência dos Estados Unidos. Isso porque políticos de direita viam em Lennon uma ameaça à sociedade.

Como surgiu a teoria

Os rumores sobre a morte de John Lennon ganharam força em 1989, quando o advogado e jornalista britânico Fenton Bresler lançou o livro “Who Killed John Lennon?” – não publicado no Brasil. A obra afirmava que o artista foi eliminado por conta de sua influência. A CIA e também o FBI, a unidade de polícia do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o consideravam perigoso por sua capacidade de se comunicar com os jovens.

Um pouco de história

Lennon teria se tornado um perigo a partir de 1971, quando realizou o show “Free John Now”, em prol da libertação do poeta norte-americano John Sinclair, preso por porte de maconha. Apenas no ano seguinte, porém, o governo do republicano Richard Nixon deu início ao seu processo de deportação.

Em 23 de março de 1973, John foi ordenado a deixar os Estados Unidos em um prazo de 60 dias. Em resposta, ele e sua esposa fizeram uma coletiva de imprensa que gerou grande repercussão. Pouco depois desse evento, Nixon sofreu um processo de impeachment e seu sucessor não deu continuidade à deportação.

Em 1975, Lennon optou por entrar em um período sabático. E em 1976 saiu seu visto. Enquanto isso, a eleição do democrata Jimmy Carter à presidência naquele ano freou ainda mais os planos de assassinato da CIA em conjunto com o FBI.

O planejamento só voltou em ação em 1980, ano em que Lennon e Yoko lançaram o álbum Double Fantasy. Também coincide com o fim do mandato de Carter e a ascensão ao poder de Ronald Reagan – republicano que teve como administrador de sua campanha William Casey. Em janeiro de 1981, pouco após o assassinato de John, Casey se tornou o novo diretor da CIA.

Pistas sobre a morte de John Lennon

A teoria da conspiração sobre a morte de John Lennon aponta como principal pista que Chapman seria um dos homens preparados pelo MK Ultra, programa de controle mental clandestino da CIA. A mente dele teria sido programada para que matasse o músico, a sangue frio, na frente de testemunhas que pudessem comprovar quem era o assassino.

O gatilho para o assassinato, por sua vez, seria o livro “O Apanhador no Campo de Centeio”, de J. D. Salinger. O clássico norte-americano seria o instrumento usado pelo MK Ultra para programar matadores. Na prática, a missão ficaria “adormecida” na mente do assassino até que a pessoa lesse o título.

Chapman carregava uma cópia da obra na noite em que baleou o ex-beatle. E o livro também foi encontrado na casa de, pelo menos, outras duas pessoas: John Hinckley Jr. (que, em 1981, atirou no presidente Reagan) e Lee Harvey Oswald (preso acusado pelo assassinato de outro presidente, John Kennedy, em 1963).

O que dizem os acusados

Em 2004, a abertura de um arquivo do FBI revelou que a instituição tinha um dossiê sobre as atividades políticas de Lennon. As quase 300 páginas discorrem sobre sua atividade em grupos de protesto antiguerra, bem como sobre supostas ligações do ex-beatle com o Exército Republicano Irlandês (IRA) e com políticos de extrema esquerda do Reino Unido.

Apesar de comprovado que o músico inglês foi mesmo investigado de perto, CIA e FBI nunca comentaram sobre a teoria da conspiração. Chapman permanece preso. Em 2023, completa 43 anos na cadeia. O assassino foi examinado por psiquiatras e psicólogos, que não identificaram doenças mentais.

Fontes: Superinteressante e Diário Causa Operária

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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