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Barcos vikings teriam sido construídos com madeira da América do Norte, sugere estudo
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Barcos vikings teriam sido construídos com madeira da América do Norte, sugere estudo

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Aventuras Na História
20/04/2023 21h14
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15515750/original/open-uri20230420-18-1r908wm?1682029447
©Divulgação/ Lísabet Guðmundsdóttir
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Um artigo científico publicado pela revista Antiquity na última segunda-feira, 17, analisou a matéria-prima usada na construção de navios e outras grandes estruturas vikings há pelo menos 700 anos, confirmando que ela seria, muitas vezes, importada de outros continentes, dada a falta de recursos naturais nas terras nórdicas. 

De autoria da arqueóloga Lísabet Guðmundsdóttir, da Universidade da Islândia, o estudo fez uma análise celular de pedaços de madeira descobertos em cinco sítios arqueológicos diferentes através da Groenlândia. Esses locais teriam sido ocupados entre os anos 1000 e 1400. 

A conclusão desses testes foi que, embora os camponeses daquelas sociedades nórdicas dependessem principalmente de madeira flutuante — isso é, troncos de árvores que eram encontrados boiando no mar — para realizar seus projetos de construção, as elites tinham acesso a materiais de maior qualidade, como madeira de árvores importadas do norte da Europa e da América do Norte. 

Conclusões

Essas evidências são importantes pois revelam uma presença europeia no continente norte-americano muito antes da expedição de Cristóvão Colombo chegar ao território. 

"Essas descobertas destacam o fato que os groenlandeses nórdicos tinham os meios, conhecimento e embarcações apropriadas para cruzar o Estreito de Davis até a costa leste da América do Norte, pelo menos até o século 14. Como tal, as viagens foram feitas da Groenlândia para a América do Norte durante todo o período de assentamento nórdico na Groenlândia, e os recursos da América do Norte foram adquiridos pelos nórdicos por muito mais tempo do que se pensava anteriormente", explica um trecho do estudo, conforme repercutiu o portal IFL Science. 


+ Para conferir o artigo científico na íntegra, clique aqui. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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