Home
Tecnologia
Cientistas 'ressuscitam' dinossauro egípcio a partir de fotos antigas
Tecnologia

Cientistas 'ressuscitam' dinossauro egípcio a partir de fotos antigas

publisherLogo
Aventuras Na História
18/01/2025 15h10
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/16443156/original/open-uri20250118-56-1wk5y55?1737213566
©Divulgação/Joschua Knüppe
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Uma descoberta paleontológica surpreendente acaba de reescrever a história dos dinossauros no Egito. A partir de fotografias e anotações de um fóssil destruído na Segunda Guerra Mundial, pesquisadores identificaram uma nova espécie de dinossauro carnívoro gigante, que habitou o deserto do Saara há 95 milhões de anos.

O Tameryraptor markgrafi, como foi batizado, teria cerca de 10 metros de comprimento e pode ter sido um dos maiores predadores terrestres de seu tempo. Seus restos fossilizados foram encontrados em 1914 por cientistas alemães no Oásis de Bahariya, mas foram destruídos durante um bombardeio na Segunda Guerra Mundial.

O que restou foram fotos e anotações do paleontólogo Ernst Stromer von Reichenbach, que inicialmente classificou o fóssil como pertencente a um gênero já conhecido, o Carcharodontosaurus.

No entanto, uma análise mais detalhada das imagens, realizada por Maximilian Kellermann e sua equipe, revelou que o dinossauro egípcio possuía características distintas, como um chifre proeminente e um cérebro frontal ampliado.

"A classificação original de Stromer estava incorreta", explica Kellermann ao 'Live Science'. "Identificamos aqui uma espécie de dinossauro predador completamente diferente, até então desconhecida."

Importância

A descoberta do Tameryraptor markgrafi destaca a importância de preservar e estudar acervos históricos, mesmo quando os fósseis originais são perdidos. As fotografias e anotações de Stromer se mostraram cruciais para a identificação dessa nova espécie e para expandir nosso conhecimento sobre a diversidade dos dinossauros que habitaram o norte da África.

Segundo a 'Revista Galileu', para os pesquisadores, essa descoberta é apenas o começo. Eles acreditam que muitos outros fósseis, descritos pelo paleontólogo e outros companheiros do início do século 20, podem esconder novas espécies de dinossauros, aguardando para serem redescobertas.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também