Entenda como o DNA de John Fitzgerald Kennedy será enviado ao espaço
Aventuras Na História
Em 12 de setembro de 1962, John Fitzgerald Kennedy, então 35º presidente norte-americano, proclamou seu famoso discurso “Nos escolhermos ir para a Lua”, expressando o desejo do país em pousar em nosso satélite natural para superar a União Soviética na corrida espacial.
Nós escolhemos ir para a Lua nesta década e fazer as outras coisas, não porque elas são fáceis, mas porque elas são difíceis; porque esse objetivo servirá para organizar e medir o melhor das nossas energias e habilidades, porque o desafio é um que estamos dispostos a aceitar, um que não estamos dispostos a adiar e um que temos a intenção de vencer, e os outros, também”, declarou.
Mais de seis décadas depois, agora é a vez de JFK se aventurar pelo espaço. Mas Kennedy não irá sozinho, afinal, contará com a ‘presença’ de outros três presidentes de sua nação: George Washington, Dwight Eisenhower e Ronald Reagan.
Pode parecer loucura, visto que John Fitzgerald Kennedy foi assassinado em 22 de novembro de 1963. Mas tudo isso faz parte de um plano da Enterprise Flight para acontecer ainda este ano — ainda sem data estabelecida.
JFK no espaço
Conforme reportado pela Space.com, a Enterprise Flight enviará amostras de DNA de quatro ex-presidentes americanos para o espaço. Desta forma, a empresa adquiriu amostras de cabelo dos políticos por meio de Louis Mushro, um colecionador de cabelos de celebridades. O material genético é armazenado em uma 'instalação climatizada’ até antes do voo espacial.
Entretanto, JFK, Washington, Eisenhower e Reagan não serão os únicos a serem enviados ao espaço. Visto que a Enterprise Flight, da Celestis — companhia que lança restos cremados ao espaço —, também levará o DNA de várias figuras de Star Trek, como o criador da franquia Gene Roddenberry, e também os atores Nichelle Nichols (Tenente Uhura), DeForest Kelley (Dr. McCoy) e James Doohan (Sr. Scott).
Mas qual o sentido da missão? Segundo a Celestis aponta em seu site, o DNA antigo pode dizer aos cientistas como as pessoas evoluíram. “O DNA desses presidentes pode dizer às civilizações futuras que podem se estabelecer no espaço profundo mais sobre os líderes e a cultura americanos do passado, fornecendo até mesmo uma espécie de 'mapa' evolutivo de como os EUA começaram (sob Washington) e floresceram (sob presidentes posteriores, incluindo Eisenhower, Kennedy e Reagan).”
A empresa vê o DNA como “armazenamento de dados” e o material genético dos presidentes e outras figuras no espaço como uma “cápsula cósmica do tempo”. Eles levantam a hipótese de que as civilizações futuras poderiam descobrir o DNA no espaço sideral e usá-lo como uma forma de entender o passado.
O objetivo principal da Celestis é auxiliar a expansão humana em todo o sistema solar. Ao adicionar o DNA desses ícones americanos ao Enterprise, estabelecemos um precursor para futuras missões humanas e aumentamos o registro histórico da exploração humana do espaço profundo”, finalizou Charles M. Chafer, cofundador e CEO da Celestis em um blog da empresa.