Polo Norte magnético está se deslocando rumo à Sibéria
![publisherLogo](https://timnews.com.br/system/media_partners/image_1x1s/4386/thumb/Aventuras_na_Histo%CC%81ria.png)
Aventuras Na História
![icon_WhatsApp](/images/share/icon_WhatsApp.png)
![icon_facebook](/images/share/icon_facebook.png)
![icon_email](/images/share/icon_email.png)
![icon_WhatsApp](/images/share/icon_WhatsApp.png)
![icon_facebook](/images/share/icon_facebook.png)
![icon_email](/images/share/icon_email.png)
Uma das ferramentas mais importantes já criadas na humanidade, que já existe há mais de 2 mil anos, mas que ainda segue sendo crucial para o deslocamento e localização pelo globo terrestre, é a bússola. E embora bastante útil, seu funcionamento é bastante simples: é um dispositivo que nos aponta sempre a direção para o Polo Norte magnético.
Aqueles que não conhecem bem a ferramenta podem pensar que ela simplesmente aponta para o Norte, mas o Polo Norte magnético da Terra, na verdade, não possui uma localização exata e, ano após ano, vem se movendo vários quilômetros.
No início do século 21, por exemplo, ele estava próximo da Passagem Nordeste, uma das rotas marítimas mais importantes do mundo, no Canadá. Agora, porém, ele se move para cada vez mais perto da Sibéria, na Ásia Setentrional.
Para entender o campo magnético do planeta, é preciso recordar que, nas profundezas da Terra, existem enormes correntes de ferro fundido se movendo entre o núcleo e o manto. Mantido em movimento constante devido à rotação terrestre, esse ferro produz correntes elétricas, o que cria um campo magnético com polo norte e sul, como em um ímã.
Na prática, para a manutenção da vida na Terra, não importa tanto a localização dos polos magnéticos, mas sim o quão fortes eles são, visto que ele influencia na orientação de animais como baleias, borboletas, tartarugas marinhas e de aves migratórias, além de proteger o planeta da radiação cósmica e dos ventos solares.
Mas para a humanidade, a compreensão do Modelo Magnético Mundial possibilita a navegação precisa pelos mares e pelo céu, sendo crucial para o funcionamento de dispositivos GPS. Hoje, praticamente todos os aplicativos e dispositivos de mapas e bússolas dependem do magnetismo da Terra.
Mudanças
Como já mencionado, no início do século 21 o Polo Norte magnético estava localizado no Canadá. Agora, porém, ele está ainda mais ao norte, inclusive mais perto do Polo Norte geográfico: em 2018, ele cruzou a Linha Internacional de Mudança de Data, no Oceano Pacífico, e agora está no Hemisfério Leste, segundo o g1.
De maneira geral, nos últimos 20 anos, o Polo Norte magnético migrou cerca de 50 quilômetros por ano em direção à Sibéria, um ritmo surpreendentemente rápido. Foi somente nos últimos cinco anos que o deslocamento diminuiu para 35 quilômetros por ano.
Além da localização, que como já mencionado não importa tanto assim para a vida na Terra, outro fato curioso sobre o campo magnético terrestre é que, por razões que a ciência ainda não desvendou, ele já enfraqueceu 10% desde o início de seus registros, há 175 anos, o que pode não só afetar diferentes espécies de animais e plantas, como também diminuir nossa proteção e a de nossos satélites geoestacionários contra a radiação cósmica e os ventos solares.
![icon_WhatsApp](/images/share/icon_WhatsApp.png)
![icon_facebook](/images/share/icon_facebook.png)
![icon_email](/images/share/icon_email.png)