Home
Tecnologia
Vulcanismo em marte indica que o planeta não está ‘inerte’; entenda
Tecnologia

Vulcanismo em marte indica que o planeta não está ‘inerte’; entenda

publisherLogo
Aventuras Na História
20/12/2023 19h49
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/15948746/original/open-uri20231220-56-1unsk9d?1703102119
©Reprodução/ESA/DLR/FU Berlin
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Durante muito tempo, Marte foi considerado geologicamente “morto”, mas uma nova pesquisa sugere que o planeta vermelho pode ser mais ativo do que se pensava, revelando sinais de vulcanismo recente.

O estudo, liderado por cientistas planetários da Universidade do Arizona (UArizona), nos Estados Unidos, foi publicado recentemente na revista Journal of Geophysical Research: Planets, desvendando mais de 40 eventos vulcânicos em Marte, alguns ocorrendo há cerca de 1 milhão de anos.

Os pesquisadores utilizaram imagens de uma sonda e medições de radar penetrante no solo para criar reconstruções tridimensionais de cada fluxo de lava na planície marciana de Elysium Planitia. Esta área é considerada o terreno vulcânico mais jovem do planeta. Em 2022, outra equipe da UArizona já havia apresentado evidências de intensa atividade vulcânica na mesma região.

Elysium Planitia é o terreno vulcânico mais jovem do planeta, e estudá-lo nos ajuda a entender melhor o passado de Marte, bem como sua história hidrológica e vulcânica recente", afirmam os pesquisadores.

Combinação de imagens

A equipe combinou imagens da câmera Context, a bordo da sonda Reconnaissance Orbiter da NASA, com imagens de alta resolução da câmera HiRISE da UArizona, além de dados topográficos do Mars Orbiter Laser Altimeter e medidas de radar subsuperficial da sonda SHARAD, ambas da NASA.

O estudo revela que a atividade vulcânica em Elysium Planitia pode estar em curso, desafiando a concepção anterior de que Marte era geologicamente inerte. A descoberta de explosões de vapor em toda a região também desperta interesse para astrobiólogos, indicando a possibilidade de ambientes hidrotermais propícios à vida microbiana.

O professor associado no Laboratório Lunar e Planetário da UArizona, Christopher Hamilton, co-líder da pesquisa, destaca: “Nosso estudo fornece o relato mais abrangente do vulcanismo recente em um planeta que não seja a Terra.” Além disso, observações sísmicas realizadas pela sonda InSight da NASA entre 2018 e 2022 indicam que Marte está longe de ser um planeta “morto”.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também