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Psilocibina: estudo revela impacto de cogumelos mágicos na atividade cerebral
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Psilocibina: estudo revela impacto de cogumelos mágicos na atividade cerebral

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ICARO Media Group TITAN
18/07/2024 20h08
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©Foto: Sara Moser/Universidade de Washington
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Um estudo publicado nesta quarta-feira (17) na revista Nature revelou que a psilocibina, composto psicodélico presente nos cogumelos mágicos, pode influenciar o cérebro por até três semanas após o uso. O experimento, conduzido por um grupo de neurocientistas e psicoterapeutas dos Estados Unidos, utilizou técnicas de imageamento cerebral para observar os efeitos da substância.

Os pesquisadores selecionaram sete indivíduos saudáveis que já haviam consumido o psicodélico anteriormente. Esses voluntários concordaram em participar de um ensaio clínico, no qual receberam uma dose de 25 mg de psilocibina ou 40 mg de metilfenidato, uma versão genérica do medicamento Ritalina, utilizado no tratamento do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade.

Após duas semanas, os grupos foram invertidos, e os participantes receberam o composto que não haviam consumido anteriormente. Cada participante passou por 18 exames de ressonância magnética funcional realizadas antes, durante e depois do uso das substâncias. Os resultados surpreenderam os cientistas, revelando que a psilocibina teve efeitos muito mais intensos que o metilfenidato.

Segundo o estudo, a psilocibina provocou alterações cerebrais agudas, que em sua maioria desapareceram em um dia. No entanto, foi observada uma redução na coordenação entre o chamado Default Mode Network (DMN) e uma região importante para memória e percepção do espaço e tempo, o hipocampo. Essa alteração persistiu por até três semanas após a ingestão da substância.

Embora ainda não se saiba ao certo o impacto disso no cérebro ou os possíveis efeitos terapêuticos gerados, as informações obtidas durante o experimento podem auxiliar na compreensão das sensações experimentadas pelos usuários de cogumelos mágicos. Além disso, esse conhecimento pode contribuir para o desenvolvimento de novas alternativas no tratamento de depressão grave, baseadas nos benefícios psicoterapêuticos da psilocibina.

O estudo pode ser acessado no site da revista Nature

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Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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